Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Sara Soares Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-17012020-173805/
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Resumo: |
O presente trabalho analisa a evolução da distribuição de renda no Brasil de 1995 a 2017, utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O estudo investiga como as diferenças metodológicas entre a PNAD Tradicional e a PNAD Contínua afetam os resultados da análise da distribuição da renda domiciliar per capita e da distribuição do rendimento do trabalho. Além disso, estimando equações de rendimentos para os anos de 2012 a 2017, analisam-se os efeitos das características dos trabalhadores, como educação, idade, gênero, cor, setor de atividade e região, sobre os rendimentos do trabalho. Constatou-se que, tanto para a distribuição da renda domiciliar per capita como para a distribuição do rendimento do trabalho, a PNAD Contínua capta mais a desigualdade de renda do que a PNAD Tradicional. O estudo mostra como a crise econômica, a partir de 2014, afetou a distribuição da renda no país. Os rendimentos médios e medianos por pessoa economicamente ativa cresceram sistematicamente de 2003 a 2014, mas sofrem forte redução de 2014 a 2017. A evolução do índice de Gini da distribuição do rendimento do trabalho entre pessoas economicamente ativas indica que 44% da redução observada de 1998 a 2014 é perdida de 2014 a 2017. Para a análise da distribuição da renda domiciliar per capita (RDPC), infelizmente ainda não foram divulgados os dados da PNAD Contínua para o período 2012-2015, mas a PNAD Tradicional já mostra claramente o crescimento das medidas de pobreza de 2014 a 2015. Tudo indica que, para as medidas de pobreza baseadas na RDPC, grande parte da redução observada de 2003 a 2014 foi perdida no período 2014-2017. |