Decisões de estrutura de capital: evidências empíricas a partir de modelo estrutural de crédito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Carrete, Liliam Sanchez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-07042008-112033/
Resumo: Este trabalho teve como principal objetivo a investigação empírica da validade da teoria de estrutura de capital e do modelo estrutural de crédito que defendem os fatores - benefício tributário e custo de falência - como determinantes da estrutura ótima de capital e da decisão pela liquidação da empresa. Para isso, examinou-se se o nível mínimo de ativos, denominado Ponto de Inadimplência, maximiza o valor de mercado patrimonial e, portanto maximiza a riqueza do acionista. Os resultados são favoráveis aos modelos tradeoff e de decisão de liquidação da empresa, pois o Ponto de Inadimplência Ótimo, aquele otimiza o valor de mercado patrimonial, é muito próximo ao Ponto de Inadimplência Empírico, que aproxima as probabilidades estimadas às taxas históricas de inadimplência. Complementarmente, o trabalho verificou: (i) se a relação entre Ponto de Inadimplência Empírico e volatilidade, alavancagem, rentabilidade e oportunidade de investimento é consistente com a teoria de estrutura de capital e (ii) se a função de primeira passagem no tempo é eficiente para estimar probabilidade de inadimplência. Foram obtidas fortes evidências da relação negativa entre Ponto de Inadimplência e volatilidade dos ativos e relação positiva entre Ponto de Inadimplência e alavancagem, consistente com a teoria de estrutura de capital. Finalmente, a função de primeira passagem no tempo parece ser razoavelmente eficiente para estimar probabilidade de inadimplência para os prazos de um até 20 anos.