Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tonetti, Ana Carolina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-17032021-195700/
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Resumo: |
As rupturas empreendidas pelas artes, a partir dos anos 1960, e a revisão dos postulados modernos pela arquitetura ocorrida no mesmo período, representam um importante momento de inflexão e de estreitamento dos limites entre esses campos no contexto de um debate cultural ampliado. Uma vez que o entendimento de espaço é central para a compreensão das relações entre a produção tridimensional e a arquitetura, ele será examinado à luz do conceito de \"prática espacial\" que foi retomado pela crítica de arquitetura internacional nos anos 1990, a partir da formulação de Henri Lefebvre em A Produção do Espaço (1974). Parte-se da hipótese de que o envolvimento mais próximo com contextos específicos e com a realidade social problematizam categorias anteriores, e provocam rebatimentos em processos de documentação e epresentação alargando a prática arquitetônica. Como resultado, o projeto arquitetônico passa a incorporar camadas discursivas que promovem uma reflexão sobre seus meios de produção, representação e comunicação, em um deslocamento análogo à inversão de sinais proposta pela dialética entre sítio e não-sítio na obra do artista Robert Smithson. |