Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Maria Carolina Franco da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-13102021-145429/
|
Resumo: |
Os estudos em alimentação intuitiva vêm crescendo ao longo dos últimos anos. O comer intuitivo é caracterizado por uma forte consciência e ingestão alimentar baseada em sinais físicos ao invés de estímulos externos e emocionais. O instrumento mais utilizado para avaliar esse construto é a Intuitive Eating Scale (IES), que mede a tendência dos indivíduos de seguirem os sinais fisiológicos de fome e saciedade. Dada a importância e a escassez de estudos no Brasil na área do comer intuitivo, faz-se necessária a adaptação de instrumentos para a população brasileira que acessem tal componente. O presente estudo teve como objetivo realizar a validação da Escala de Alimentação Intuitiva-2 (EAI-2) em adultos brasileiros de ambos os sexos. A pesquisa foi realizada de forma virtual e presencial com 691 homens e mulheres na faixa etária de 18 a 60 anos. Os participantes responderam a EAI-2 juntamente com outros instrumentos que avaliam imagem corporal, autoestima, comer transtornado, satisfação com a vida e afetos positivos e negativos. As análises fatoriais exploratória e confirmatória demonstraram que a escala brasileira possui 18 itens divididos nos mesmos quatro fatores que a escala original. Os coeficientes Ômega de McDonald demonstraram que a escala e seus fatores apresentam consistência interna adequada e a estabilidade temporal foi comprovada após quatro semanas em uma amostra de 180 participantes. O instrumento apresentou adequada validade convergente, por meio de correlações positivas com indicadores de bem-estar biopsicossociais e negativas com comportamento alimentar inadequado e internalização dos ideais de beleza. Os resultados do presente estudo apoiam a validade da Escala de Alimentação Intuitiva-2 em adultos brasileiros, permitindo pesquisas futuras sobre os componentes do comer intuitivo em diversos contextos culturais. |