Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Assis, Larissa Gould de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-08112024-161200/
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Resumo: |
O presente estudo investiga as relações de plataformas digitais com o fortalecimento de atitudes antidemocráticas no Brasil. Para isso, buscaremos analisar a atuação do Facebook nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília/DF. O presente estudo analisa não o papel do algoritmo da empresa META, mas sim a atuação da própria companhia frente a essas ações, sobretudo no que diz respeito à moderação de conteúdos. Nossa hipótese é que a moderação de conteúdos da plataforma, ou a ausência dela, contribuiu para a proliferação de conteúdos falsos relacionados aos ataques do 8 de janeiro de 2023 nos prédios dos Três Poderes. A metodologia é composta de levantamento e revisão de literatura, seguida de um estudo empírico exploratório. Iniciamos revisando estudos sobre as transformações da esfera pública a partir das plataformas digitais, governança e moderação de conteúdos, e as relações da empresa Meta, e especificamente do Facebook com desinformação, discursos de ódio e discursos antidemocráticos. A partir dos achados dessa revisão teórica, realizamos um estudo empírico exploratório de como a Meta e o Facebook atuaram diante dos ataques de 8 de janeiro em Brasília, por meio de análises qualitativas, com apoios quantitativos, de relatórios de transparência da Meta, do relatório da CPMI do 8 de janeiro, e de anúncios publicitários veiculados no Facebook na ocasião, complementadas entrevistas com especialistas. Apesar das dificuldades encontradas na verificação da hipótese, o conjunto de análises realizadas nos permitiu inferir que a Meta, em particular o Facebook, atuou de maneira pouco transparente, omissiva e também enquanto co-patrocinadora das incitações à violência contra as instituições durante os ataques. |