Os sindicalistas nas entrelinhas: o caso do Sintetel pós-privatizações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rombaldi, Mauricio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-02012008-104613/
Resumo: A reestruturação nas telecomunicações brasileiras iniciada em meados dos anos 1990 com a quebra do monopólio estatal e a privatização do sistema Telebrás, em 1998, trouxe significativas mudanças para os sindicatos do setor. De um lado, o eixo homogêneo de negociações sindicato/empresa do período estatal fragmentou-se, tornando as negociações geograficamente dispersas. De outro, a nova forma assumida no setor influencia as experiências vivenciadas no trabalho e o perfil dos trabalhadores e novos dirigentes sindicais: agora eles são mais jovens, com escolarização maior e de tipo diverso, e pior remunerados. Disto resulta em diferenças entre distintas gerações de sindicalistas quanto às interpretações do presente e do passado, bem como quanto às percepções sobre a legitimidade das práticas sindicais. Tais diferenças, quando somadas às imposições da reorganização das relações de trabalho no setor, resultam na mudança do padrão de negociação do sindicato, bem como na sua reorganização interna. O presente estudo analisa o impacto da privatização da TELESP nas atividades sindicais do SINTETEL de São Paulo, tendo em vista a conjunção de gerações de sindicalistas e sua influência na estratégia da instituição. Para a análise utilizaram-se entrevistas com dirigentes e ex-dirigentes, acordos coletivos, material impresso pelo sindicato, estatutos e dados da RAIS/GAGED.