Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fabricio, Mariana Zerbetto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-24042018-173954/
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Resumo: |
O maior receio dos profissionais que atendem pacientes com queixa de disfagia é a dificuldade em diagnosticá-la, durante a avaliação clínica, principalmente quando os mesmos não apresentam sinais clínicos sugestivos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a avaliação clínica da deglutição ao resultado da videofluoroscopia e à filmagem da videofluoroscopia, buscando identificar sinais comuns que sugiram e comprovem a aspiração silente. Foi realizado um estudo observacional e prospectivo com 49 pacientes adultos com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral. Uma anamnese foi realizada para coleta de informações. A avaliação clínica, incluiu a avaliação estrutural e funcional. Houve monitoração do paciente através da oximetria de pulso e a observação da ausculta cervical e sinais clínicos. Na videofluoroscopia, o paciente manteve-se monitorado pela oximetria e parâmetros clínicos foram analisados. Durante a videofluoroscopia o paciente foi filmado por uma câmera para posterior análise clínica. Em ambas as avaliações foi oferecido ao paciente a consistência líquida no volume de 100 ml no copo. As avaliações foram realizadas por profissionais distintas, ambas cegas uma na avaliação da outra. Dos pacientes avaliados 46 (94%) indivíduos apresentaram diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral isquêmico. Do total, sete apresentaram aspiração, sendo que seis foram silente. A alteração da ausculta cervical na avaliação clínica e a presença de resíduo oral na filmagem se associaram a aspiração silente detectada na videofluoroscopia. Não foi observado relação entre alteração de saturação de oxigênio e aspiração silente. |