Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Jacob, Maria Fernanda Ferrari Balthazar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-25072018-104511/
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Resumo: |
Doenças cardíacas congênitas são as mais frequentes entre as malformações congênitas graves, afetando de duas a três crianças por 100 nascidos vivos, sendo o defeito do septo atrioventricular (DSAV) responsável por 5% desses, e atingindo cerca de 50% dos pacientes portadores de Síndrome de Down. Caracteriza-se essencialmente por vários graus de desenvolvimento incompleto do tecido septal ao redor das valvas atrioventriculares, bem como de anormalidades na formação das mesmas. Recomenda-se a correção cirúrgica ao redor de 4 meses de vida, no intuito de prevenir o surgimento de hipertensão pulmonar (HP) irreversível devida ao hiperfluxo pulmonar, no entanto a despeito disso, identifica-se a presença de hipertensão pulmonar em pacientes já submetido ä correção do defeito cardíaco. O presente estudo teve por objetivo analisar a prevalência de hipertensão pulmonar diagnosticada através do ecocardiografia e identificar dos fatores de risco em pacientes submetidos à correção cirúrgica de DSAV nos últimos 16 anos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP - USP). Foram selecionados pacientes portadores de DSAV, submetidos à correção cirúrgica no HCFMRP - USP, no período de janeiro de 1999 a janeiro de 2016, em seguimento no Ambulatório de Cardiologia Infantil do HCFMRP-USP, considerados portadores de hipertensão pulmonar os pacientes que apresentaram à ecocardiografia valores estimados de pressão sistólica de artéria pulmonar (PSAP) superiores a 30 mmHg. Foram analisadas variáveis clínicas pré e pós-operatórias. Não foi encontrada correlação entre peso e idade na data da correção cirúrgica e presença de HP na avaliação ecocardiográfica pós-operatória; no entanto esta se relacionou com tempo prolongado de circulação extra-corpórea e ventilação mecânica. Houve aumento significativo na sobrevida nos últimos oito anos analisados, refletindo a melhoria na qualidade de atendimento clinico e cirúrgico dos pacientes. A alta perda de seguimento ambulatorial causa preocupação, porém reflete as dificuldades próprias de serviços de saúde de países em desenvolvimento. |