Oficina expressiva de desenho e pintura com crianças e adolescentes abrigados e seu cuidador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Tafner, Aline Moreira da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-19072013-103505/
Resumo: A pesquisa teve um duplo objetivo: (1) realizar um estudo clínico, a partir: de psicodiagnósticos compreensivos de crianças e adolescentes abrigados, suas relações dentro do abrigo e perspectivas de vida; (2) desenvolver e apresentar uma Oficina Terapêutica, a Oficina de Desenho e Pintura, como modalidade psicoterapêutica, em enquadre grupal, e verificar seu alcance neste grupo. A pesquisa se desenvolveu a partir do método clínico, de referencial psicanalítico, sob os aportes de Winnicott. Três meninas abrigadas, de 10, 14 e 16 anos; e seu cuidador participaram de todas as fases deste estudo. No entanto, houve a participação esporádica de outros 8 adolescentes (entre 13 e 18 anos) e 3 cuidadoras. Para a compreensão diagnóstica foram realizadas entrevistas individuais (com o cuidador e as três meninas), e o uso de instrumentos, exclusivamente com os jovens. Utilizou-se o Desenho da Figura Humana (DFH), Desenho da Pessoa na Chuva, Teste de Fábulas de Düss, Inventário de Frases no Diagnóstico de Violência Doméstica (IFVD) e Questionário de Depressão Infantil (CDI). Os dados obtidos nesta etapa inicial foram compreendidos em conjunto com o processo desencadeado pelos doze encontros que compuseram a Oficina. Ao final, foram realizadas entrevistas devolutivas para as crianças e a Diretora do abrigo e a reaplicação do Desenho da Pessoa na Chuva e do CDI nos jovens. Os vínculos afetivos surgiram como aspecto central na compreensão da vivência dessas crianças e adolescentes. O estudo descreve estas etapas que compreenderam o processo e permitiram a emergência de aspectos mal integrados relacionados à vida dentro e fora do abrigo. O enquadre ainda proporcionou a elaboração e integração do Self das crianças e adolescentes participantes. Dessa forma, a partir da análise do processo psicoterapêutico, a proposta da Oficina se mostrou eficaz, sendo relevante para contextos institucionais como esse onde o trabalho pôde se desenvolver