Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Careta, Denise Sanchez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-14062011-161730/
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Resumo: |
Esse estudo apresenta o desenvolvimento de práticas psicológicas no contexto institucional. Trata-se de intervenção psicoterápica em grupo com as cuidadoras de crianças em acolhimento institucional de abrigos, por dois anos, desenvolvida no contexto da instituição. Ao realizarmos nosso estudo anterior de Mestrado, identificamos acentuado sofrimento psíquico manifestado pela equipe de cuidadoras, no qual percebemos importantes identificações da equipe com as angústias emergentes nas crianças abrigadas. Iniciamos, em março de 2006, encontros psicoterápicos grupais e semanais com as cuidadoras desse abrigo até o mês de março de 2008. Aplicamos com o grupo, no início e na finalização dos encontros, o Procedimento Desenhos-Estórias com Tema, para compreendermos a dinâmica psíquica das participantes atrelada ao relacionamento com crianças em acolhimento, e também para nos auxiliar a avaliar a intervenção realizada. Adotamos a perspectiva winnicottiana para a noção de saúde. Esta experiência nos revelou que a partir do momento em que as cuidadoras alcançaram melhor contato emocional com a interioridade puderam conter grande parte do sofrimento psíquico, apresentando-se de forma mais viva para o contato com a realidade externa e ampliando os contatos afetivos. A equipe de cuidadoras apresentou melhor contato com os próprios afetos e demonstrou avanços na capacidade de discriminação das crianças em acolhimento, o que facilitou os relacionamentos no contexto institucional. Percebemos mudanças na realidade subjetiva da equipe, embora permanecesse a mesma realidade social do contexto, o que nos possibilitou também considerar a eficácia da intervenção psicológica com o grupo de cuidadoras. Portanto, propomos esta intervenção como enquadre clínico diferenciado para atendimento de cuidadoras em abrigos |