Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ambrozio, Julio Cesar Gabrich |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-06012009-163050/
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Resumo: |
Debruçado sobre o presente espacial da cidade de Petrópolis, localizada ao norte da metrópole do Rio de Janeiro, entre as coordenadas de 43º 00 43º15W e 22º 15 22º 30S, este trabalho também investiga o passado espacial petropolitano. Desse complexo de formas do presente e do passado decorre a realidade sócio-espacial de Petrópolis. Esta tese se constitui como uma história territorial, pois, à sombra dessas formas, melhor dizendo, desse método, o espaço não pode ser compreendido sem uma investigação de sua origem e desenvolvimento, e nem o território deve ser avistado despregado do histórico relacionamento entre a sociedade e esse mesmo espaço. A urbanização de Petrópolis ocorre hoje nucleada pelo turismo; fez-se necessário, então, uma investigação sobre a urbanização passada determinada pela vilegiatura, sem esquecer a atividade industrial. A vilegiatura, aqui, foi conceituada como gênero diverso do turismo. Por conseguinte, Petrópolis foi planeada e construída como capital suburbana do Segundo Império, sendo, adiante, absorvida pela República. Petrópolis foi demarcada como certa espécie de campo de poder um espaço urbano constituído como território, i.é, espaço determinado por relações de poder historicamente delimitadas: um espaço conquistado, distinguido e nomeado por grupamento da elite brasileira que buscou estremar a forma da regência do espaço urbano de Petrópolis. A história desse território parece demonstrar uma linha continuada de territorialidade focalizada em determinações exteriores. Se a vilegiatura e a indústria deram no passado o viés forâneo da ordem urbana de Petrópolis, hoje, com o turismo, o fator exterior continua através de uma reconquista territorial levada a cabo por uma coalizão local gerenciada pelo poder público. |