Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Pedro Paulo Aiello
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Orientador(a): |
Lobo, Valéria Marques
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Banca de defesa: |
Oliveira, Luís Eduardo de
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Delgado, Ignacio José Godinho
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1650
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Resumo: |
A dissertação trata do processo de formação industrial da cidade de Petrópolis. Situada na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, a cerca de 860 metros de altitude e a 65 quilômetros de distância da cidade do Rio de Janeiro, Petrópolis possuiu no século XX expressiva produção têxtil, sendo referência nacional naquele ramo de produção industrial. O mundo do trabalho concernente à vida proletária de Petrópolis é o foco de análise desta pesquisa. O tempo histórico aqui adotado vai do ano de 1872 – formação das primeiras companhias têxteis – até o ano de 1937 - momento em que as companhias estão em larga produção e as relações de trabalho são intensamente vividas no interior dos estabelecimentos produtivos e também no ambiente social. Adota-se assim o período de nascimento e crescimento das companhias têxteis. O primeiro objetivo desta dissertação é discorrer sobre as companhias têxteis e suas vivências produtivas tendo como pano de fundo os diferentes momentos políticos e econômicos que o Brasil viveu no tempo histórico em questão. O segundo objetivo é complementar ao primeiro; busca verificar a vida dos trabalhadores que atuavam nas companhias têxteis no que tange às suas movimentações políticas, suas estratégias e o cotidiano como operários mas também como agentes sociais que viviam para além dos muros das fábricas. Assim, considera-se este estudo uma proposta de leitura de um passado pouco estudado em Petrópolis; o passado industrial, que é tão negligenciado frente à predominância de um passado aristocrático que se busca reforçar naquela que foi, no passado, a cidade de veraneio do imperador Dom Pedro II. |