Contribuição ao estudo da aplicação do teste de envelhecimento visando a avaliação do vigor em sementes de arroz (Oryza sativa L.), de trigo (Triticum aestivum L.) e de soja [Glycine max (L.) Merril]

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1972
Autor(a) principal: Wetzel, Clovis Terra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20240301-154118/
Resumo: O propósito do presente trabalho foi o de verificar o efeito do processo de envelhecimento sôbre a germinação de sementes de arroz, trigo e soja, e assim, prestar uma contribuição ao estudo do vigor em sementes dessas espécies. Procedeu-se uma ampla revisão da literatura sôbre a relação entre resultados do teste padrão de germinação e a emergência, deterioração, conceitos de vigor e métodos de determinação do vigor. A parte experimental foi conduzida no Laboratório de Sementes do Departamento de Agricultura e Horticultura, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, no período de abril de 1971 a fevereiro de 1972. Utilizando-se amostras de sementes, colhidas nas safras de 1970 e 1971, de 5 cultivares de arroz, 8 de trigo e 12 de soja. Foram realizadas periodicamente determinações de umidade, testes padrão de germinação e testes de vigor no material em estudo. Para a condução dos testes de vigor foram utilizados períodos variáveis de permanência das sementes, na câmara de envelhecimento, de 24 a 168 horas, sob condições de 42°C ± 3 e 100% de umidade relativa do ar. Foram conduzidos 3 experimentos. No primeiro utilizou-se períodos de 24, 48 e 72 horas de envelhecimento e no segundo períodos de 24, 48, 72, 96 e 120 horas, para as sementes de tôdas as espécies. No terceiro experimento utilizou-se períodos de 144 e 168 horas de envelhecimento para sementes de arroz, 60 e 84 horas para sementes de trigo, e 48 e 60 horas para sementes de soja. Realizaram-se ao todo 739 testes de envelhecimento, individuais, envolvendo 591.200 sementes das três espécies, nos 3 experimentos. A interpretação dos resultados mostrou efeitos diversos dos períodos de envelhecimento empregados sôbre a germinação das sementes, indicando, em muitos casos, diferenças entre as sementes dos cultivares e entre as safras, atribuídas à diferentes estados fisiológicos que as sementes apresentavam. Tais diferenças, relacionadas com diferenças de vigor das sementes, foram julgadas de utilidade na prática do contrôle da qualidade das sementes.