Influência do vigor da semente de arroz (Oryza sativa L.) no desempenho das plantas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Costa, Sotto Pacheco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20240301-154423/
Resumo: O presente trabalho, conduzido no Laboratório de Sementes e em área do Departamento de Agricultura e Horticultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, teve por finalidade o estudo da influência do vigor da semente de arroz (Oryza sativa L.), variedade Batatais, sobre o desempenho das plantas. Após o preparo das sementes, estas permaneceram armazenadas durante a realização dos testes, de outubro de 1974 a abril de 1975, acondicionadas em saco de papel Kraft em condições ambientes de laboratório. Para obtenção dos diferentes níveis de vigor, as sementes foram submetidas ao método do envelhecimento precoce, sendo colocadas em uma câmara de envelhecimento calibrada a 42°C e 100% de umidade relativa, durante 5, 6, 7 e 8 dias. Foram incluídos um tratamento testemunha, constituído de sementes que não foram submetidas ao envelhecimento rápido, e um tratamento constituído pela mistura 1:1 do tratamento testemunha com aquele que permaneceu na câmara de envelhecimento por 8 dias. Os estudos de laboratório foram realizados em duas épocas, a primeira em outubro de 1974 e a segunda em abril de 1975. Foram empregados os testes de germinação, comprimento das plântulas e velocidade de emergência, em blocos ao acaso com quatro repetições. No ensaio de campo, realizado sob condições de irrigação permanente no período de novembro de 1974 a março de 1975, foi utilizado o mesmo delineamento, porém com cinco repetições, onde foram observados o número de perfilhos, altura da planta, comprimento da panícula, número de espiguetas normais por panícula, porcentagem de espiguetas chochas por panícula, produção e peso de 100 sementes. As análises dos dados e a interpretação dos resultados, permitiram as seguintes conclusões: a) A porcentagem de germinação das sementes foi afetada pelo seu nível de vigor. À uma diminuição no vigor da semente, correspondeu uma queda na sua germinação; b) O vigor das sementes afetou a velocidade de emergência das plântulas. Uma diminuição no vigor da semente, causou um retardamento na velocidade de emergência das plântulas; c) Os testes de germinação após o envelhecimento precoce das sementes e de velocidade de emergência, foram adequados para detectar o vigor em sementes de arroz; d) O número de perfilhes, comprimento da panícula, número de espiguetas normais por panícula, porcentagem de espiguetas chochas por panícula, produção e peso de 100 sementes, não foram afetadas pelo vigor das sementes.