Retratos para três violões, de Radamé Gnattali: um arranjo a ser (re)construído

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Coutinho, Antonino José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-10022015-113945/
Resumo: Radamés Gnattali (1906-1988) escreveu uma extensa obra que inclui violão, dedicada, em geral, a intérpretes de sua preferência, aos quais permitia realizar modificações nas peças, propiciando melhorias em rendimento sonoro e facilidade de execução instrumental. Umas dessas obras foi um arranjo de Retratos para três violões (1984), ainda não editado, e que recebeu apenas uma gravação comercial. O manuscrito desta peça é repleto de trechos em aberto ou incompletos, com cifras, convenções rítmicas e outros símbolos próprios do compositor, que à época deveriam ser resolvidos pelo violonista Paulo Porto Alegre (1953-), com o intuito de conceder um formato final na peça. Em nosso trabalho, analisamos a fundo este manuscrito, em especial comparando-o a uma versão anterior da obra, de 1958, e chegamos à conclusão de que as intervenções no arranjo podem ser feitas por qualquer músico interessado, desde que informado, o qual denominamos, nesta dissertação, de potencial arranjador. De forma a facilitar esse processo, realizamos uma edição da peça que visa ter a mínima intervenção sobre o arranjo, mantendo todos os trechos em aberto, conforme a notação original de Gnattali.