Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Farias Neto, Aloisio de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-29042024-103430/
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Resumo: |
O efeito de um ácido fosfórico autolimitante no pré-tratamento de lesões incipientes de cárie é desconhecido, e os resultados relativos à perda de superfície de esmalte decorrente da aplicação do hidroclorídrico e do fosfórico tradicional são absolutamente variáveis. Analisou-se, pois, a perda de estrutura e a microdureza superficial do esmalte bovino condicionado por agentes ácidos, considerando-se como fatores experimentais a condição do substrato em 2 níveis (H: hígido; L: com lesão incipiente artificial de cárie) e o agente condicionador em 4 níveis (C: placebo - 30 s; HCl: gel a base de ácido hidroclorídrico a 15% - 120 s; H3PO4C: gel, convencional, a base de ácido fosfórico a 37% - 30 s; H3PO4A: gel, autolimitante, a base de ácido fosfórico a 35% - 30 s). Incisivos bovinos foram utilizados para obtenção de fragmentos de 3 x 3 mm, que foram planificados e polidos, e submetidos a análise inicial de curvatura (Proscan 2100) e de microdureza (KHN, 50 g, 10 s). Daqueles com curvatura 0,3 m e microdureza com adequada variabilidade intra e interblocos, 96 foram distribuídos por meio de aleatorização estratificada, conforme curvatura, nos 8 grupos (n=12). Procedeu-se, então, à simulação da lesão de mancha branca nos espécimes dos grupos L todos (tampão de acetato 50 mM, por 96 horas, 37o C). Depois, tiras de uma fita de UPVC foram fixadas sobre a superfície de todos os espécimes, H ou L, determinando-se uma janela central de 1 x 3 mm, que foi submetida ao condicionamento ácido, conforme condições experimentais (C, HCl, H3PO4C, H3PO4A). As fitas foram retiradas e a perda de estrutura (profundidade) e a microdureza superficial, devidamente analisadas. Analisou-se estatisticamente os dados tanto de perda de superfície, quanto de microdureza final, por meio de ANOVA a 2 critérios e teste de Tukey, adotando-se =0,05. A aplicação do ácido hidroclorídrico resultou em perda de estrutura duas a três vezes maior que aquela derivada da aplicação do fosfórico convencional e do autolimitante, tanto sobre o esmalte hígido, quanto sobre aquele com lesão. No mais, implicou microdureza inferior que a relacionada à dos à base de ácido fosfórico para o esmalte hígido, e superior, para o com lesão. Ora valorizando-se a Odontologia de Mínima Intervenção no tratamento de lesões incipientes de cárie, há que se repensar a indicação do ácido hidroclorídrico para criação de vias de penetração através da camada superficial pseudointacta ou, pior, para sua completa remoção, quando da subsequente infiltração com material resinoso fotopolimerizável de baixa viscosidade e alta penetrabilidade. |