Efeito de bebidas no esmalte dental submetido a desafio erosivo com ácido clorídrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Amoras, Dinah Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-04022011-162217/
Resumo: A erosão dental de origem endógena apresenta alta prevalência e o efeito da ingestão frequente de determinadas bebidas poderia intensificar ou atenuar a lesão no esmalte. A análise do potencial erosivo das bebidas é uma estratégia importante para prevenir seu efeito na estrutura dental. Neste contexto, este estudo avaliou através de um modelo in vitro o efeito de bebidas no esmalte dental previamente submetido a desafio erosivo com ácido clorídrico. O fator em estudo foi o tipo de bebida, em cinco níveis: refrigerante de limão de baixa caloria (Sprite Zero Coca-Cola® Brasil), leite Ultra Higt Temperature integral (Parmalat®), extrato de soja integral (Ades® Original), chá preto pronto para beber de baixa caloria sabor pêssego (Leão Ice Tea Zero Coca-Cola® Brasil) e água mineral natural (Prata®). 75 espécimes de esmalte bovino foram distribuídos entre os 5 tipos de bebida (n=15), de acordo com delineamento em blocos completos e casualizados. Para a formação das lesões de desgaste erosivo, os espécimes foram imersos por 2 minutos em 10 ml de solução aquosa de ácido clorídrico 0,01 M. Posteriormente foram lavados com água deionizada, imersos em saliva artificial a 37ºC por 2 horas. Foram feitas imersões em 20 ml das bebidas por 1 minuto, 2 vezes ao dia por 2 dias, sob temperatura ambiente. Nos intervalos entre as imersões os espécimes permaneceram em saliva artificial a 37ºC. A variável de resposta utilizada foi a microdureza superficial do esmalte. ANOVA e o teste de Tukey demonstraram diferenças altamente significativas (p < 0,00001) no esmalte exposto ao ácido clorídrico e às bebidas. O refrigerante de limão provocou uma diminuição da microdureza superficial significativamente maior do que as demais bebidas. O chá preto de baixa caloria provocou diminuição da microdureza significativamente maior que a água mineral, o leite UHT e o extrato de soja, porém menor que o refrigerante à base de limão. Leite UHT, extrato de soja e água mineral não proporcionaram diminuição adicional na microdureza do esmalte previamente erodido. Dentre as bebidas analisadas, o refrigerante de limão com baixa caloria e o chá preto pronto para beber com baixa caloria potencializaram a erosão do esmalte dental.