Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Allan Santos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-23032010-144503/
|
Resumo: |
Esta dissertação consiste num esforço de compreensão referente à prática e à pesquisa teórica tecidas em Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir das relações complexas entre oralidade e escrita e enfatizando alternativas de contribuição próprias da cultura afro-brasileira, esta que é marcada pela força de sua oralidade e de seu pensamento mítico-simbólico. O trabalho partiu da realização de uma oficina no Centro de Integração e Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Campo Limpo, zona sul de São Paulo, que consistiu na apresentação de uma pedagogia sinestésica e escolheu levar à sala de aula elementos fortes da memória cultural afro-brasileira, por seu teor simbólico, para o trato com alunos em fase de letramento. Utilizando-se de instrumentos musicais, vídeos, tecidos, esculturas, poemas, estórias, folhas e plantas, dez encontros centraramse na história e na cultura afro-brasileiras, contemplando assim, também, os esforços em uma implementação efetiva e qualitativa da notória lei 10.639/03. Tendo como fundamentos teóricos os estudos tecidos por Gilbert Durand sobre o Imaginário, mais as concepções de Edgar Morin sobre paradigma, conhecimento e método, a dissertação fundamenta-se ainda nas contribuições de Joseph Campbell, Gaston Bachelard, Michel Maffesoli e Marcos Ferreira Santos sobre as questões centradas em mito, imagem, símbolo, arquétipo e razão sensível. Com a intenção de diferenciar as várias formas de relações que a(s) cultura(s) de matriz(es) africana(s) operou(aram) em relação às culturas hegemônicas na história de nosso país, problematizando os usos indiscriminados dos conceitos sincretismo e hibridismo, baseio-me nos estudos de Muniz Sodré, Leda Maria Martins e Eduardo David de Oliveira, destacando as dimensões de jogo, luta, segredo, regra e ancestralidade que caracterizam a afrobrasilidade, relacionando-as às diretrizes teóricas de Durand. |