Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Natália de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-31082016-154206/
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Resumo: |
Introdução: O planejamento da gravidez é condição indispensável para a realização do preparo pré-concepcional. No entanto, nem todas as mulheres que planejam a gravidez tomam medidas para melhorar sua saúde durante o período pré-concepcional. Os escassos estudos conduzidos no Brasil não elucidam as razões pelas quais isso ocorre nem tampouco identificam quais são as medidas adotadas entre aquelas que o realizam. Objetivos: Descrever a realização do preparo pré-concepcional entre mulheres com gravidez planejada; analisar os determinantes da realização do preparo pré-concepcional nesse grupo; e descrever as razões pelas quais as mulheres com gravidez planejada não realizaram o preparo pré-concepcional. Método: Estudo observacional do tipo transversal. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada com 264 mulheres cuja gravidez em curso ou que ocorreu nos últimos cinco anos tenha sido classificada como planejada, em 2015. O cenário do estudo foram dois centros de saúde escola da cidade de São Paulo. A análise dos dados foi realizada no Stata 13.0, por meio de regressão logística univariada e múltipla. Resultados: Dentre as mulheres com gravidez planejada, mais da metade realizou o preparo pré-concepcional (62,1%). As medidas mais realizadas foram a procura por serviço de saúde, o uso de vitaminas e minerais e a realização de exames. Dentre as que não realizaram nenhuma medida de saúde para preparar-se para engravidar (37,9%), as razões mais citadas foram nunca ter ouvido falar sobre esse preparo e não conhecer serviços que oferecessem ações de preparo pré-concepcional. Mulheres de mais alta escolaridade, dos grupos econômicos A e B, mais velhas e com quadro de infertilidade foram as que tiveram mais chance de realizar o preparo pré-concepcional. Conclusão: Os resultados confirmaram que nem todas as mulheres com gravidez planejada realizaram o preparo pré-concepcional, tendo sido o desconhecimento sobre o mesmo e sobre os serviços que o ofertam a principal razão para tal. Por sua vez, as mulheres que realizaram o preparo pré-concepcional foram aquelas que reuniram perfis sociais mais favoráveis, como alta renda e escolaridade, o que revela sua determinação social. Experiência de infertilidade também foi determinante para sua realização, o que já era esperado. Por conta de sua importância nas condições de saúde materna e neonatal, o preparo pré-concepcional deve fazer parte das práticas cotidianas dos serviços de atenção básica no país. |