Avaliação do vedamento bacteriano em três diferentes conexões de implante/pilar (hexágono externo, interno e cone Morse) em modelo estático e após ciclagem termomecânica: teste in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Jaworski, Mario Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-27062019-161542/
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar a passagem bacteriana em três diferentes conexões pilar/implante: hexágono externo (HE), hexágono interno (HI) e cone Morse (CM), em modelos estáticos e após ciclagem termomecânica, utilizando ensaio laboratorial microbiológico. Material e Método: Foram utilizados 30 implantes de cada uma das três conexões, subdivididos em dois grupos de 15 implantes, metade para o ensaio estático e metade submetido a carregamento cíclico. Todos os implantes foram perfurados com fresa de 1,0 mm na extremidade apical até atingir a câmara interna. Em seguida foram instalados os respectivos munhões com parafusos passantes nos três grupos, utilizando os torques recomendados pelo fabricante e aferidos por torquímetro digital. Os orifícios dos parafusos foram fechados com resina composta fotopolimerizável e nesses pilares foram cimentadas coroas metálicas Cobalto-cromo, confeccionadas em formato de canino. Os conjuntos implante/pilar/coroa foram subdivididos em dois subgrupos de 15 implantes cada, sendo que o subgrupo A não recebeu ensaio de ciclagem e o subgrupo B recebeu testes de cargas cíclicas ao longo eixo de (2x106 ciclos termomecânicos 5 Hz, ângulo de 90 graus e temperatura entre 5° - 55° C) em máquina de ensaios de simulação pneumática Biopdi. No preparo das amostras para o ensaio microbiológico, todos os implantes foram inseridos individualmente em uma tampa de silicone padrão de tubo de ensaio, de maneira que a porção correspondente ao componente protético ficasse no interior desse tubo. Com uma seringa descartável estéril, foi injetado caldo Brain Heart Infusion (BHI), acima do nível da junção pilar/implante. Todas as amostras foram esterilizadas por raios gama com 20Kgy, (IPEN, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - São Paulo, Brasil). Após esta etapa, os vedamentos apicais foram removidos e com seringa estéril foi inoculado caldo BHI contendo bactéria Escherichia coli (ATCC 25922) em fase log de crescimento. Para garantir a vitalidade bacteriana a cada 7 dias foi adicionado caldo de crescimento. Todos os conjuntos ficaram incubados por 28 dias a 370C. As análises de turvamento foram feitas diariamente, a fim de detectar alteração do meio de cultura. Ao final de 28 dias todas as amostras que apresentaram resultados positivos, foram semeadas em meio ágar Rapid E.coli2 e incubadas a 440C para confirmar se o crescimento bacteriano encontrado correspondia à cepas bacterianas de E. coli. Resultados: Pelo menos uma amostra de cada grupo apresentou contaminação pela passagem bacteriana, com exceção do subgrupo CM que não sofreu carga cíclica. O grupo que apresentou maior contaminação foi o grupo HE, com o subgrupo B com três amostras positivas. Conclusão: Os implantes HE e CM quando submetidos a testes mecânicos de força, apresentaram piores resultados em comparação ao teste estático. O grupo HI apresentou resultado semelhante entre os dois subgrupos. Em números totais os melhores resultados foram obtidos pelo grupo de conexão CM, seguido por HI e HE