Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Wanderley, Ingrid Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-05022014-110055/
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Resumo: |
A pesquisa analisa as maneiras e práticas através das quais as pessoas corriqueiramente, movidas por impulsos, fatores e necessidades as mais diversas, se apropriam, repensam e transformam os objetos no seu uso cotidiano. Tais práticas constituem uma fonte privilegiada de aprendizagem dentro do processo de design, ainda que frequentemente menosprezadas em seu potencial. Aplicadas um tanto despretensiosamente, passando muitas vezes despercebidas, trazem questões importantes para uma reflexão sobre os pressupostos e ações concretas no âmbito do design, e podem e devem ser consideradas da concepção à produção e reuso de objetos. A partir de uma perspectiva histórica o trabalho recupera certas noções presentes na ideia inicial da constituição do design (forma, função, styling, valor agregado) que põem em debate questões como autoria, consumo, descatabilidade, bsolescência e as relações possíveis entre objetos e usuários. Para tanto, trazemos a discussão conceitos como o non-intentional design (NID), low-cost design, design espontâneo e não-design, buscando compreender os diálogos e interações entre as ações de não-designers e designers para então problematizar ideias de autoria e criação observadas e tensionadas em seu sentido a partir dessas noções. Uma verificação atenta dos usos e apropriações de objetos cotidianos - intervenções criativas, movidas por questões socioeconômicas ou não são práticas rotineiras, feitas na maioria das vezes sem uma pretensão consciente de questionar a noção de autoria - pode contribuir para recondicionar a avaliação das próprias qualidades dos objetos. |