A nobreza do avesso: uma tradução brasileira de \'II Mattino\' , de Giuseppe Parini

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Szylit, Diana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8160/tde-14062017-075836/
Resumo: O poeta milanês Giuseppe Parini (1729-1799), embora ocupe um papel de destaque na história da literatura italiana no século XVIII, não é estudado no Brasil, inclusive dentro do ambiente acadêmico voltado aos estudos da italianística. Seu poema narrativo Il Giorno é considerado uma das mais importantes obras do Settecento italiano, apresentando uma dura crítica à nobreza do século XVIII por meio de uma sátira que busca se opor à poesia árcade sentimental em voga na época. O poema de Parini serviu de inspiração para grandes autores da literatura italiana estudados atualmente inclusive no Brasil, como Giacomo Leopardi, Alessandro Manzoni e Ugo Foscolo. Original, clássico e, ao mesmo tempo, atual, Il Giorno é uma obra que merece ser incluída nos estudos de literatura da academia brasileira e, portanto, necessita de uma versão comentada e anotada em língua portuguesa. Entendemos que sua ausência nos estudos dos italianistas brasileiros deva-se sobretudo à dificuldade de compreensão do poema, repleto de latinismos e figuras de linguagem e som, e julgamos que apresentar uma tradução comentada de ao menos uma parte Il Giorno é uma forma de incentivar o contato de professores, pesquisadores e estudantes com esse grande autor e, dessa forma, torná-lo conhecido em nosso meio acadêmico. Portanto, apresentamos uma tradução comentada de Il Mattino, primeira parte da obra. Trata-se de uma tradução estrangeirizante, que preserva os arcaísmos e rebuscamentos do poema italiano, fundamentais em sua constituição como obra satírica ao se contrapor ao assunto narrado na obra: o dia a dia superficial e irrelevante de um jovem membro da aristocracia italiana do século XVIII.