Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ishida, Robson Kiyoshi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-15022018-131051/
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Resumo: |
A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública em todo mundo. A cirurgia Bariátrica é um dos tratamentos mais efetivos para obesidade grave e suas comorbidades. Entre as técnicas de cirurgia bariátrica, a derivação gástrica em y-de-Roux (DGYR) é a mais utilizada. Esse tipo de cirurgia é caracterizada por importantes modificações anatômicas no trato gastrointestinal, como a exclusão de parte do estômago e duodeno, que promovem perda de peso, resolução de comorbidades, como o DM2, e redução de gastos com a saúde. Por outro lado, casos de câncer têm sido observados no estômago excluso de pacientes submetidos à DGYR. Considerando a evidência de câncer de coto gástrico após gastrectomia de Billroth II para úlcera péptica, as mudanças anatômicas após a cirurgia bariátrica podem aumentar o risco carcinogênico. No presente estudo, utilizamos multiplataformas integradas de análises transcriptômicas e metabolômicas combinadas com análises endoscópicas e histológicas para avaliar mudanças precoces no estômago excluso após DGYR. Três meses após a cirurgia, a combinação das diferentes técnicas nos permitiram identificar: refluxo biliar, alterações na mucosa gástrica com a presença de atrofia, inflamação crônica e metaplasia intestinal, que em conjunto promoveram reprogramação gênica e metabólica local, aumentando a expressão de genes associados com o câncer. Pela primeira vez, os dados iniciais revelados pelo presente estudo encorajam pesquisas mais robustas e sugerem o exame endoscópico periódico após a DGYR |