Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Cristiane Gonçalves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-22112004-163522/
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a densidade estomática, a porcentagem de compostos polares e apolares das ceras epicuticulares e observar as características ultra-estruturais da cutícula foliar de Peschiera fuchsiaefolia (A. DC.) Miers, Vernonia polyanthes Less., Vernonia westiniana Less., Memora peregrina (Miers) Sandwith, Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth, Ipomoea grandifolia (Dammer) ODonell, Ipomoea purpurea (L.) Roth., Euphorbia heterophylla L., Sida rhombifolia L. e Sida glaziovii K. Schum.. Outro objetivo foi avaliar a absorção e translocação do herbicida 2,4-D radiomarcado em plantas de Memora peregrina. A densidade estomática foi determinada aderindo a epiderme foliar em lâmina de vidro. As ceras epicuticulares foram extraídas com clorofórmio e fracionadas em compostos apolar e polar usando uma coluna de sílica gel. A análise ultra-estrutural foi realizada por meio de Microscopia Eletrônica de Varredura. A absorção e a translocação do herbicida 14C 2,4-D foram determinadas no 2,4-D sozinho (DMA 806 BR) e na mistura de 2,4-D e picloram (DMA 806 BR+Padron), nos intervalos de tempo de 1, 2, 4, 8, 24 e 48 horas após as aplicações. P. fuchsiaefolia apresentou densidade estomática de 11,8 e 209,4 estômatos/mm2 de área foliar (adaxial e abaxial), tricomas curtos na superfície adaxial e 41,9 µg de cera/cm2 (88,8 % de compostos polares). A densidade estomática em V. polyanthes foi 36,5 e 99,7 estômatos/mm2 e em V. westiniana 45,2 e 154,9 estômatos/mm2. Em V. polyanthes encontrou-se 31,1 µg de cera/cm2 (15% compostos apolares e 85% polares), enquanto a espécie V. westiniana apresentou 42,9 µg de cera/cm2 (7,6% apolares e 92,4% de polares). A espécie M. peregrina apresentou 368,0 estômatos/mm2 na superfície abaxial e estavam ausentes na adaxial, enquanto que T. stans apresentou 9,7 estômatos/mm2 na adaxial e 78,2 na abaxial. A porcentagem de compostos polares foi 58,5% em M. peregrina, com 22,8 µg de cera/cm2 e T. stans apresentou 16,8 µg/cm2, sendo 59,5% compostos polares. A densidade estomática de I. grandifolia foi 44,0 estômatos/mm2 na adaxial e 156,0 na abaxial e na espécie I. purpurea foi 62,8 estômatos/mm2 na adaxial e 131,2 na abaxial. As espécies do gênero Ipomoea apresentaram maiores quantidades de compostos polares, tricomas unicelulares e ceras epicuticulares em forma de estrias nas superfícies adaxiais. A densidade estomática de E. heterophylla foi 140,5 estômatos/mm2 na superfície adaxial e 215,2 na abaxial, com depósito em forma de cristais e com 46,0 µg de cera/cm2 (48,9% compostos apolares e 51,1% polares). A densidade estomática de S. rhombifolia foi 101,1 estômatos/mm2 (adaxial) e 212,6 (abaxial), e em S. glaziovii foi 118,6 e 187,3 estômatos/mm2. As espécies S. rhombifolia e S. glaziovii apresentaram maiores porcentagens de compostos polares (75,9% e 62,1%, respectivamente). As porcentagens de absorção do 14C 2,4-D uma hora após a aplicação foram 8,22% e 9,63%, para os tratamentos com 2,4-D e 2,4-D + picloram, respectivamente. E 48 horas após a aplicação, a absorção foi 23,81% no tratamento 2,4-D e 24,26% com 2,4-D + picloram e deste total absorvido 98,44% permaneceu na folha tratada no tratamento com o 2,4-D e 99,50% quando se usou a mistura 2,4-D+picloram, caracterizando translocação muito pequena deste herbicida. |