Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Tamyris Padovani dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-26052015-202240/
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Resumo: |
A Terapia de Uso Forçado (TUF) e uma técnica se propõe a reverter o desuso aprendido e assim conduzir a plasticidade encefálica pós-AVE. Por se tratar de uma terapia restritiva, que força a utilização de um dos membros superiores e detrimento do outro essa modalidade terapêutica é passível de críticas. Sendo assim, o nosso trabalho foi estruturado para investigar se existem prejuízos no MS não acometido e ainda se propõe a analisar de maneira instrumentalizada os benefícios produzidos no MS parético. Participaram deste estudo 32 indivíduos que sofreram AVE isquêmico e que apresentavam hemiparesia. Os indivíduos foram randomizados em dois grupos de tratamento por quatro semanas consecutivas: TUF (imobilização do MS não acometido por 24 horas, durante 4 semanas) e FC (fisioterapia convencional, duas vezes por semana). A avaliação foi realizada antes do início, 2 semanas após, no final do protocolo e três meses após o término. Foram utilizadas as escalas: National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS), Teste Motor de Wolf (WMFT), dinamometria (preensão palmar) e eletromiografia de superfície (músculos extensores do punho). Os dados do grupo TUF foram analisados por uma análise de variância de uma via e os dados da FC por um teste em t para amostras pareadas. Para a comparação intergrupos foi utilizado o teste t de Student. Foram consideradas diferenças significativas p 0,05. A análise das pontuações da NIHSS não revelou diferenças significativas na comparação intra e intergrupos. A análise dos dados da dinamometria intra e intergrupos do lado não parético, não revelou diferenças estatísticas. Para o lado parético os dados da TUF mostraram um aumento na % Kgf em relação aos dados iniciais para o lado parético (F: 2,90) e parético a direita (F:2,70). A análise dos dados de eletromiografia intra e intergrupo, do lado não parético não revelou diferenças estatísticas. Já para o lado parético, os dados da TUF mostraram um aumento de % RMS em relação aos dados iniciais para o lado parético (F:2,43) e parético a direita (F:1,67). Para os dados da WMFT, não observamos diferenças para o lado não parético no grupo TUF. Entretanto o para a FC, observamos uma diminuição do tempo de execução das atividades no lado não parético e a esquerda (t=3,26). Em relação ao lado parético, parético a direita e parético a esquerda, o grupo TUF apresentou modificações em todos as comparações (F:10,08), (F:4,24;) e (F:6,75), respectivamente. Já no grupo FC, somente para a comparação no lado parético (t=2,21). Ambos os grupos apresentam um melhor desempenho nas tarefas individuais no lado não parético. Entretanto, o grupo FC no lado não parético esquerdo apresenta uma redução do tempo na atividade cotovelo estendido em relação ao tempo final do grupo TUF (t=2,45). Em relação ao lado parético, o grupo TUF apresenta uma redução do tempo de atividade para um grande número de tarefas individuais, o que não acontece com o grupo FC. Ainda, o grupo TUF tem uma redução do tempo de execução significativa em relação ao grupo FC no lado parético, para as tarefas cotovelo estendido com peso (t=2,45) e girar chave na fechadura (t=2,67).Nosso trabalho mostra que a TUF melhora o desempenho motor do lado parético. Ainda, é segura uma vez que não observamos prejuízos motores do lado não parético. |