Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Barros, Rodrigo Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-11092008-144638/
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Resumo: |
Introdução: A transição nutricional, caracterizada por mudanças no estilo de vida e no hábito alimentar, tais como maior consumo de alimentos industrializados, alimentação fora de casa e substituição de refeições por lanches, tem sido observada tanto no âmbito nacional como mundial. Em paralelo, a incidência de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) associada ao alto consumo de alimentos com elevado teor de energia, açúcares, gorduras e sódio tem se elevado tanto em países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar a freqüência e os fatores associados ao consumo de alimentos industrializados por adultos e idosos residentes no Município de São Paulo, bem como sua contribuição nutricional. Metodologia: Estudo transversal de base populacional de uma amostra de 1.530 indivíduos de ambos os sexos, sendo 728 adultos e 802 idosos, realizado em 2003. Foram tomadas amostras probabilísticas em dois estágios, setor censitário e domicílio, do Município de São Paulo. As características da população de estudo foram obtidas através de questionário e o consumo alimentar pelo método Recordatório de 24 horas. Os alimentos industrializados selecionados foram os consumidos por, no mínimo, 5% da população de estudo e classificados em oito grupos (1 - Manteiga e margarina / 2 - Embutidos, hambúrguer e nuggets / 3 - Refrigerantes e refrescos / 4 - Queijos gordos e creme de leite / 5 - Doces diversos / 6 - Biscoitos doces e salgados sem recheio / 7 - Biscoitos e pães recheados / 8 - Molhos à base de maionese). Foram feitas análises de regressão logística, levando em consideração o desenho amostral, para avaliar as associações entre o consumo de industrializados e variáveis demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida. Resultados: Dos grupos de alimentos industrializados estudados, os que apresentaram maior consumo foram os das Manteigas e margarinas (62%), dos Refrigerantes e refrescos (48%) e dos Embutidos, hambúrguer e nuggets (41%). Os produtos apresentaram ainda contribuição elevada para a ingestão diária total de açúcares adicionados (66%), gorduras totais (33%), saturadas (37%) e trans (56%), colesterol (25%) e sódio (24%). Dos fatores que se associaram ao consumo de alimentos industrializados, destaca-se associação direta com o nível socioeconômico e inversa com a faixa etária. Conclusão: O conhecimento desses fatores é importante para implementação de políticas públicas e redução dos riscos para o desenvolvimento de DCNT. |