Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Faria, Alice Guimarães de |
Orientador(a): |
Muniz, Ludmila Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7591
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Resumo: |
A inversão nos padrões alimentares observada nos últimos anos, principalmente na faixa etária mais jovem, além de um estilo de vida mais sedentário, são alguns dos fatores responsáveis pela crescente prevalência de excesso de peso e obesidade entre adolescentes. Porém, a literatura ainda é escassa quando trata-se de adolescentes da zona rural. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados entre adolescentes da zona rural de Pelotas, RS e identificar os seus fatores associados. Foi realizado um estudo transversal, do tipo censo de base escolar, com os escolares matriculados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental das 21 escolas municipais da zona rural de Pelotas, RS. Para avaliação do consumo alimentar foi utilizado um recordatório alimentar de 24 horas, sendo os alimentos ultraprocessados classificados de acordo com a classificação NOVA. As variáveis independentes avaliadas foram sexo, idade, cor da pele, escolaridade dos pais/responsáveis, excesso de peso, inatividade física no lazer, se realizava as principais refeições acompanhada dos pais/responsáveis e se realizava as refeições em frente a televisão, celular ou computador. Todos os dados referentes aos alunos e seus pais/responsáveis foram coletados através de um questionário auto aplicado. Observou-se que os alimentos ultraprocessados contribuíram com cerca de um terço do consumo médio calórico diário dos adolescentes. O consumo de doces mostrou-se mais elevado nas meninas e o consumo de carnes processadas e embutidos foi mais elevado nos meninos. Além disso, a elevada contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados, após análises ajustadas, manteve-se inversamente relacionada com a escolaridade dos pais/responsáveis e foi associada ao fato de não realizar as principais refeições em família, entre as meninas. Nesse sentido, os resultados indicam que os alimentos ultraprocessados tiveram elevada contribuição na alimentação dos adolescentes residentes da zona rural e que esse consumo é influenciado por fatores sociodemográficos e comportamentais. |