Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Furtado, Eduarda de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-17102010-113124/
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Resumo: |
Introdução: A Síndrome do Intestino Curto (SIC) é definida como um conjunto de sinais e sintomas conseqüentes de alterações nutricionais e metabólicas secundária a insuficiência intestinal funcional e/ou orgânica, como nos casos de grandes ressecções do intestino delgado. Ressecções intestinais eliminam sítios de colonização, alteram a área de absorção e, o uso freqüente de antibióticos devido a infecções recorrentes, presença de alimentos não digeridos no cólon, trânsito acelerado e diarréia, nestes mesmos pacientes, podem contribuir para a alteração da microbiota intestinal. Objetivo: Caracterizar a microbiota intestinal de pacientes portadores da Síndrome do Intestino Curto atendidos na Unidade Metabólica e do HCFMRP/USP. Casuística e Métodos: Foram recrutados os pacientes portadores de síndrome do intestino curto atendidos na Unidade Metabólica do HCFMRP/USP (uso de terapia nutricional parenteral). Para o grupo controle foram recrutados indivíduos sadios e eutróficos da comunidade e pareados segundo sexo e idade. Foram avaliadas amostras de fezes e exames bioquímicos, estes últimos foram somente dos pacientes. A avaliação do consumo alimentar foi feita por meio do inquérito Diário Alimenta e a avaliação do estado nutricional a partir de medidas antropométricas. Para detecção de cepas patogênicas foram realizados cultivos e testes bioquímicos específicos em meio aeróbio para determinação de espécies da família Enterobacteriaceae. Em cada cepa de E. coli isolada foram aplicados anti-soros para determinação de possível patogenicidade. Metodologia molecular também foi utilizada para determinação do perfil da microbiota intestinal bacteriana: sequenciamento de bibliotecas de DNAr 16S e PCR para detecção de genes característicos de cepas patogênicas de E. coli. Resultados: Verificou-se a presença de subnutrição protéico-calórica no grupo Paciente mesmo com terapia nutricional para recuperação deste estado nutricional. Quanto a microbiota, observou-se maior diversidade de Gram negativas, porém menor quantidade por grama de fezes da família Enterobacteriaceae em pacientes com SIC. Porém a análise molecular mostrou a manutenção na proporção de espécies bacterianas, equivalente a microbiota intestinal saudável. Conclusão: Apesar da subnutrição, retirada maciça do intestino delgado, uso freqüente de antibióticos, depressão do sistema imune, presença de alimentos não digeridos no trato gastrintestinal e transito intestinal acelerado, a relação e proporção entre as espécies bacterianas intestinais permanecem similares à normalidade. |