Efeitos da flavomicina ou da monensina sobre a fermentação e a digestão ruminal e total em bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Mogentale, Sabrina Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-31082007-081931/
Resumo: Foram estudados os efeitos da flavomicina ou da monensina sobre a fermentação e digestão ruminal e total em bovinos. Doze fêmeas bovinas não gestantes e não lactantes, portadoras de fístula ruminal, pesando em média 736 kg, foram distribuídas inteiramente ao acaso em três grupos experimentais: controle (ausência de antibiótico), tratado com flavomicina (antibiótico não-ionóforo) e outro tratado com monensina (antibiótico ionóforo). Foram administradas doses de 20mg e 300mg/animal/dia, de flavomicina e monensina, respectivamente. Utilizou-se um período experimental de 21 dias, sendo os 16 primeiros destinados à adaptação dos animais à dieta, composta de 60% de concentrado (milho, farelo de soja e mistura mineral) e 40% de volumoso (basicamente de cana-de-açúcar). O 21° dia foi utilizado para avaliação do consumo de MS e colheitas de líquido ruminal, realizadas às 0; 2; 4; 6; 8; 10 e 12 horas após a primeira refeição. Os 10 últimos dias foram destinados à aplicação do marcador (15g de óxido crômico/animal/dia), e os 5 últimos, destinados à avaliação do consumo de MS, colheita de fezes, amostragem dos alimentos e também à avaliação da digestão ruminal (degradabilidade in situ), pela técnica dos sacos de nylon, incubando-se cana-de-açúcar, milho em grãos ou farelo de soja. A monensina diminuiu a proporção molar de ácido acético e aumentou a de propiônico (27,2%), em relação ao grupo controle, e aumentou a degradabilidade efetiva ruminal do amido dos grãos de milho, em relação à flavomicina. A flavomicina diminuiu a taxa de degradação da PB do farelo de soja, em relação ao controle e monensina. Nenhum dos antibióticos testados alterou a concentração total dos AGVs, ácido butírico, pH, concentração ruminal de N-NH3 ou consumo de MS. Tão pouco foram alteradas a degradabilidade efetiva da FDN da cana-de-açúcar, CMS digestível, digestibilidade da MS, PB, EE, EÑN, FB, FDA, FDN, EB, amido ou o NDT da dieta.