Protocolos para o uso combinado de monensina sódica e virginiamicina em dietas de bovinos Nelore confinados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rigueiro, André Luiz Nagatani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/136377
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso combinado de monensina sódica (MON) e virginiamicina (VM) sobre o desempenho produtivo, comportamento ingestivo, características de carcaça, e saúde ruminal de bovinos Nelore terminados em confinamento. Foram utilizados 72 animais machos inteiros da raça Nelore, com peso vivo médio inicial de 388±31,07 kg, provindos de sistema de recria em pasto. Os animais foram divididos em quatro tratamentos de acordo com associação ou não dos aditivos nas fases de adaptação e terminação: MON (30 mg/kg) na adaptação + terminação; MON (30 mg/kg) + VM (25 mg/kg) na adaptação e VM (25 mg/kg) na terminação; MON (30 mg/kg) + VM (25 mg/kg) na adaptação e VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) na terminação e VM (25 mg/kg) na adaptação e MON (30 mg/kg) + VM (25 mg/kg) na terminação, caracterizando assim delineamento em blocos casualizados, em que cada tratamento contou com 6 repetições (3 animais por baia, sendo as baias as unidades experimentais). A duração do experimento foi de 90 dias, sendo 19 dias de adaptação, divididos em três períodos (7, 5 e 7 dias) com dietas de 69%, 74% e 79% de ingredientes concentrados, respectivamente; e 71 dias de terminação, com dieta contendo 84% de concentrado. Durante a fase de adaptação, a suplementação somente com VM aumentou a ingestão de matéria seca em quilos (IMSKG), ingestão de matéria seca em % do peso vivo (IMSPV), diminuiu a flutuação da ingestão de matéria seca (IMS) em quilos e em porcentagem e diminui os dias para os animais atingirem 2% de IMSPV (P<0,05). No período total de confinamento, a suplementação com MON e VM na fase de adaptação e somente VM na terminação aumentou o PV final, IMSKG, IMSPV, GPD, peso de carcaça quente, área de olho de lombo (AOL) final e ganho de AOL por dia. Não houve diferenças significativas entre os tratamentos para os parâmetros relacionados a saúde ruminal e seletividade da ração (P>0,05). Desta forma, a suplementação com somente VM melhorou o desempenho dos animais na fase de adaptação, no entanto, a suplementação com MON e VM na fase de adaptação e somente VM na terminação melhorou o desempenho e características de carcaça dos animais sem diferenças nos parâmetros relacionados a saúde ruminal e seletividade da dieta.