As potencialidades do agente comunitário de saúde na efetivação da promoção da saúde: uma análise das suas ações no município de Marília - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pinto, Adriana Avanzi Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-20052010-120220/
Resumo: Este estudo tem como objetivo descrever e analisar, as ações realizadas pelos agentes comunitários de saúde (ACS) do município de Marília (SP), em relação a sua potencialidade na efetivação da Promoção da Saúde, na perspectiva do fortalecimento da comunidade. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa, em que os sujeitos foram os 298 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que atuam na Atenção Básica do município de Marilia-SP. O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado que abordava características sócio-demograficas dos sujeitos, além de ser um inventario das ações relativas as cinco competências propostas pelo Ministério da Saúde para o Agente Comunitário.Os dados foram organizados com o auxilio do software SPSS (versão 17) e analisados com base na frequencia simples de ocorrência das ações. O quadro teórico que suporta as discussões dos resultados baseou-se no modelo de organização comunitária e construção de capacidade para avaliar a Promoção da Saúde, proposto por Nutbeam (2004). Os resultados apontam que os ACS apresentam uma prática voltada para ações de prevenção à doenças. Na competência Promoção da Saúde, se observou um equilíbrio entre as freqüências diariamente e raramente, o que mostra não haver uma padronização das ações relacionadas à promoção da saúde, as quais de certa forma, pouco contribuem para o fortalecimento das comunidades. Como conclusão, sugere-se que as ações do ACS tomem por base a realidade de cada território e a partir daí se identifiquem as demandas, tanto da equipe quanto da comunidade, a fim de se partilhar saberes científicos e populares na busca do fortalecimento da comunidade para o enfrentamento do processo saúde-doença.