Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Marina Beloti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23145/tde-11092012-131848/
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Resumo: |
A reparação dos tecidos periapicais testemunha o êxito da terapia endodôntica. Por intervir de forma favorável na reparação tecidual, a ozonioterapia é reconhecida como um importante coadjuvante ao protocolo terapêutico, sendo oportuno verificar sua eficácia no caso da terapia endodôntica. Para isso, foi avaliada, in vivo a influência do gás ozônio, da água ozonizada e óleo ozonizado na reparação tecidual em situações de necrose pulpar com alterações ósseas periapicais, diagnosticado e caracterizado como quadros de infecção primária. Foram feitas radiografias previamente e ao final do tratamento e novamente no terceiro e no sexto mês após a conclusão da terapia endodôntica. Respeitando-se os critérios de inclusão, 36 pacientes da Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: Grupo I (12 dentes) Controle: tratamento endodôntico segundo protocolo da Disciplina de Endodontia da FOUSP; Grupo II (12 dentes) protocolo terapêutico empregado pelo Grupo I e associado ao final com irrigação de 10 mL de água bidestilada ozonizada na concentração de 8 g/mL; e, Grupo III (12 dentes) protocolo terapêutico empregado pelo Grupo I e associado ao final do preparo do canal da aplicação de 10 mL do gás ozônio na concentração de 40 g/mL. Foi utilizado como medicação intracanal o hidróxido de cálcio veiculado em PRP no Grupo I e o óleo de girassol ozonizado (Philozon, Santa Catarina, SC, Brasil) nos Grupos II e III. As medicações permaneceram por um período de 15 dias e em seguida foi feita obturação com cimento AH-Plus. A avaliação da reparação óssea periapical foi realizada analisando as radiografias digitalizadas no programa ImageLab. Após a delimitação e quantificação de pixels das lesões periapicais, as radiografias finais e controles de 3 e 6 meses foram comparadas, indicando o quanto de redução da radiolucência periapical. Paralelamente, foi feita a análise de sensibilidade pós-operatória utilizando uma Escala Visual Analógica. Os pacientes foram questionados com relação à sensibilidade previamente ao início do tratamento, 72 horas após consulta inicial e nos controles de 3 e 6 meses, devendo associá-la com uma nota de 0 a 10 de acordo com a intensidade. Os dados foram submetidos à análise de variância, complementado pelo teste de Tukey, com significância de 5%. Os três protocolos terapêuticos instituídos promoveram redução da imagem radiolúcida periapical sem diferença estatística significante. Na análise da sensibilidade, o Grupo III apresentou os melhores resultados, com diferença estatística significante em relação aos demais grupos. Com base nos dados obtidos e na análise estatística executada, foi possível concluir que a ozonioterapia, por meio do emprego do gás ozônio e água ozonizada na fase do preparo químico cirúrgico e do óleo ozonizado como medicação intracanal, interviu de maneira favorável na reparação, em situações de necrose pulpar com alterações ósseas periapicais, sendo o gás mais efetivo que a água ozonizada, com diferenças estatísticas significantes. Os 2 grupos experimentais de ozonioterapia comparado ao grupo controle (protocolo FOUSP) apresentaram padrão de reparação óssea semelhante. A utilização da água ozonizada como irrigante e do óleo ozonizado como medicação intracanal mostrou a melhor eficácia do ponto de vista sintomatológico. |