Aplicação da ozonioterapia no processo de reparação tecidual de queimaduras cutâneas: avaliação histométrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Primiceri, Rodrigo da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255574
http://lattes.cnpq.br/8938116062057392
https://orcid.org/0000-0002-2023-4088
Resumo: O ozônio é considerado um agente oxidante muito potente, e quando aplicado nos tecidos reage imediatamente com várias moléculas presentes nos fluidos biológicos promovendo a formação de espécies reativas de oxigênio que envolvem várias reações bioquímicas, e que na associação ao óleo formam-se uma série de subprodutos, dentre eles, peróxidos com propriedades germicidas (BOCCI, 2006). Dentre as propriedades biológicas do ozônio, também são descritas sua ação antimicrobiana, anti-inflamatória e analgésica incluindo a neutralização de mediadores da dor. E seu efeito terapêutico na redução do estresse oxidativo (Menendes et al., 2002; Ferreira e cols., 2013). Ainda, em aplicações clínicas na odontologia, o ozônio foi descrito como biocida oxidativo, atuando em fungos, colônias bacterianas, vermes e vírus (Oliveira e Mendes, 2009). Este trabalho avaliou a ação do ozônio associado ao óleo de girassol no tratamento de feridas cutâneas ocasionadas por queimaduras induzidas por laser CO2 em ratos machos da linhagem Winstar. Os resultados mostraram uma diminuição significativa do número de células mononucleares e de vasos sanguíneos no 7º dia, período inicial do tratamento e uma proliferação exacerbada de fibroblastos em todos os períodos estudados. Desta maneira pode-se concluir que a ozonioterapia administrada com óleo de girassol ozonizado não favoreceu eficientemente a reparação tecidual de feridas cutâneas por queimaduras. Assim, novas pesquisas se tornam importantes para estabelecer novos critérios para o uso do ozônio como terapia adjuvante, embora algumas propriedades biológicas sejam descritas.