Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Barrozo, Tatiane Faria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-15082013-091033/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O Transtorno Fonológico (TF) é uma alteração de fala, de causa indefinida e de manifestações heterogêneas. OBJETIVO: Verificar o desempenho de crianças com TF em medidas fonológicas, inconsistência de fala (IF) e habilidades metafonológicas em função da presença do histórico de otite media e da alteração de Processamento Auditivo Central (PAC). MÉTODO: Fizeram parte desta pesquisa 21 sujeitos, com idades entre 7:0 anos e 9:11 anos com diagnóstico de TF, Fizeram parte desta pesquisa 21 sujeitos, com idades entre 7:0 anos e 9:11 anos com diagnóstico de TF. Três diferentes análises foram realizadas de acordo com: 1) as medidas fonológicas (21 - sujeitos); 2) com a ausência (GSHO - 16 sujeitos) ou presença (GHO- cinco sujeitos) do histórico de otite média e 3) com a ausência (G1 - 10 sujeitos) ou presença (G2 - 11 sujeitos) da desordem do Processamento Auditivo Central. RESULTADOS: quando agrupados por meio das medidas fonológicas, mostraram que quanto maior a gravidade do TF, pior o desempenho na IF e nas habilidades metafonológicas. Quando foram agrupados de acordo com o histórico de otite média, os resultados demostraram não haver diferença para nenhuma das variáveis estudadas, com exceção do subteste do Teste de Sensibilidade Fonológica (TSF) de aliteração diferente na versão visual, sendo que os sujeitos com o histórico de otite foram piores neste subteste. Quando os sujeitos foram agrupados de acordo com a alteração do PAC, os resultados mostraram não haver diferença entre os grupos em função da idade, histórico de otite média, IF e para o número de diferentes tipos de processos fonológicos. Os sujeitos com alteração de PAC apresentaram maior ocorrência do processo fonológico de Simplificação do Encontro Consonantal (SEC), somente na prova de Imitação de palavras, menores valores de Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC), Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisado (PCC-R) e maiores de Process Density Index (PDI). A construção da curva ROC para o PDI indicou poder discriminatório para a composição dos dois grupos (área=0,79), sendo o valor de corte estabelecido 0,54 com sensibilidade (0,73) e especificidade (0,90). Este resultado sugere que crianças com TF e valores de PDI acima desse valor podem apresentar alteração no PAC. Os sujeitos com alteração do PAC apresentam maior dificuldade no TSF em todos os subtestes, tanto na versão auditiva como na visual. CONCLUSÃO: Foi possível verificar com as análises realizadas, evidências de que o maior comprometimento da representação fonológica indica também maior comprometimento do PAC. O histórico de otite não mostrou evidências de sua influência no TF. A análise dos sujeitos com TF em função da presença de alteração do PAC sugeriu maior comprometimento dessas crianças nas medidas de fonologia e das habilidades de rima e aliteração envolvidas no TSF, porém isso não ocorreu para IF. Assim a aplicação de provas complementares forneceu informações relevantes para o diagnóstico do TF |