Teleducação e desenvolvimento infantil: contribuições do profissional da saúde a pais e equipe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sousa, Lyana Carvalho e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-06102020-174504/
Resumo: Dentre as anomalias craniofaciais, as fissuras labiopalatinas são as que apresentam maior incidência. O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, em Bauru, assiste a essa clientela de toda a América Latina por meio de uma equipe interdisciplinar de referência. Como o tratamento adequado demanda vários anos de intervenção e cuidados, as famílias das crianças com esse tipo de anomalia acabam se deparando com barreiras de caráter financeiro e geográfico que dificultam o acesso à terapia. Diante disso, o uso de ferramentas digitais na comunicação entre profissionais da saúde e os responsáveis pelos pacientes é um potencial recurso na transmissão de conhecimento. O objetivo deste estudo foi desenvolver e analisar um ambiente virtual para transmissão de informações sobre o desenvolvimento de crianças com e sem fissura labiopalatina e/ou anomalia craniofacial para pais e profissionais na rede de assistência em saúde por meio da Teleducação e analisar o conhecimento dos pais e profissionais sobre o desenvolvimento de crianças, e a aplicabilidade do ambiente virtual. Para o estudo foi criado um ambiente virtual de aprendizagem (site) sobre o desenvolvimento de crianças de zero a dois anos de idade. O site foi avaliado em dois momentos: Avaliação 1 (conteúdo), da qual participaram cinco terapeutas ocupacionais e cinco fonoaudiólogos e Avaliação 2 (aplicabilidade) no pré-teste, participaram 13 responsáveis de crianças com fissura labiopalatina matriculadas no HRAC/USP, sete profissionais do hospital de diferentes áreas e no momento do pós-teste participaram três responsáveis e seis profissionais. O resultado da Avaliação 1 foi submetido à análise descritiva e tratamento quanti-qualitativo, usando as características e formas de análise do Emory e da Avaliação 2 os dados foram analisados descritivamente, com cálculos de frequência de respostas às questões fechadas e abertas do questionário utilizado. No pós-teste, os participantes preencheram a Ficha de Pesquisa Motivacional (FPM). A qualidade do site foi considerada na Avaliação 1 Adequada por 81,1% dos avaliadores, enquanto o conteúdo por faixa etária foi considerado Excelente por 94,3%. Quanto aos dados provenientes do questionário aplicado no momento pós-teste, verificou-se aumento do número de acertos em relação ao pré-teste em 16 questões. Os resultados provenientes da FPM classificaram o site como impressionante. Concluiu-se que o uso do ambiente virtual na assistência de crianças com fissuras labiopalatinas foi relevante, mostrando-se adequado ao fim ao qual se destina. Isso indica, portanto, que o desenvolvimento tecnológico pode beneficiar processos terapêuticos e facilitar o acesso a estas informações específicas