Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Adriano Menis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-13112007-152702/
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Resumo: |
Introdução: a utilização de luvas de látex para procedimentos é essencial nas atividades que envolvem risco biológico no cuidado à saúde, no entanto ainda é controversa a segurança microbiológica das luvas de procedimento, considerando sua exposição ambiental. Objetivos: quantificar as Unidades Formadoras de Colônias (UFC) das luvas de látex para procedimentos em momentos distintos (início, meio e fim das caixas) na situação real e controle de enluvamento; avaliar a contaminação das luvas conforme o tempo de exposição ambiental das caixas; isolar o microrganismo mais freqüente e determinar o perfil de sensibilidade aos antibióticos. Material e Método: trata-se de um estudo comparativo e prospectivo realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital-escola. Após aprovação do comitê de ética em pesquisa, procedeu-se à coleta das amostras microbiológicas das luvas de látex por meio da digito-pressão em placas de Petri, preparadas com meio de cultura Mueller Hinton (MH). Esse procedimento foi realizado em 31 caixas de luvas de látex para procedimentos em diferentes momentos (início, meio e fim das caixas) e em situação real de enluvamento e controle. O Etest® foi utilizado na determinação do perfil de sensibilidade aos antibióticos (Ciprofloxacina®, Oxacilina®, Cefepime®, Gentamicina®, Amicacina® e Vancomicina®). Os dados foram submetidos a análise estatística por meio do Teste de Cochran e Spearman, considerando nível de significância de a=0,05. Para comparação do número de UFC, realizou-se análise de variância (ANOVA) com medidas repetidas. Resultados: totalizaram-se 372 placas de Petri, das quais 186 foram obtidas na situação real de enluvamento e 186 no controle. A média de UFC foi de 4,7, na situação controle, e de 6,2 na situação real de enluvamento, não demonstrando diferenças estatisticamente significantes (p=0,601). Em relação à avaliação dos pares de luvas no início, meio e fim da caixa na situação real de enluvamento e controle, não foram evidenciadas diferenças significantes no crescimento microbiano (UFC). Na associação entre o tempo de abertura ao término da caixa de luvas e o número de UFC, tanto na situação real de enluvamento quanto no controle, não houve correlação (p=0,63). Quanto aos microrganismos, a bactéria Staphylococcus spp. foi a mais freqüente. Com relação ao perfil de sensibilidade, 13 cepas (24,8%) apresentaram resistência a pelo menos 2 antibióticos; destas, 3 (5,5%) tiveram resistência a vancomicina. Conclusão: os resultados corroboraram a hipótese inicial da pesquisa quanto à segurança microbiológica das luvas de látex para procedimentos considerando os baixos valores de UFC. |