Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Machado, Marinila Buzanelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-10092019-161556/
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Resumo: |
As luvas são fundamentais para a proteção dos profissionais e pacientes contra a contaminação cruzada, especialmente no controle do risco de contato direto com fluidos corporais. O objetivo desta pesquisa foi realizar um experimento in vitro acerca das propriedades físicas das luvas de procedimento de látex, comercializadas nacionalmente, visando produzir evidências científicas para o uso seguro em situações de assistência à saúde. Três lotes diferentes de cada uma das cinco marcas de luvas de procedimento de látex foram avaliados antes do uso quanto à integridade física (presença ou não de rasgos e/ou furos). Os protocolos padrão da Society for Testing and Materials e da Food and Drug Administration American consistiram em preencher cada uma das luvas com 1.000mL de água e inspecionar danos imediatamente e após dois minutos. Ainda, quantificar e comparar a perfusão de corante através das diferentes marcas de luvas por meio de um protocolo original desenvolvido com vistas a simular a punctura acidental por agulha. Inicialmente, uma punção venosa foi simulada em um recipiente contendo cristal violeta (CV) a 1% coberto com uma placa de gelatina a 8%, que simulou a pele humana. Uma microplaca de poliestireno 96 poços foi coberta com uma luva e depois perfurada com uma agulha com calibre de 0,80x30mm acoplada à uma seringa de 20mL contendo 5mL de CV a 1%. Os resultados foram expressos em frequências absolutas e relativas. Além disso, dados obtidos da perfusão do corante através das diferentes marcas de luvas foram submetidos aos testes de normalidade (Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk) e, posteriormente, ao teste de U de Mann-Whitney por meio do software IBM SPSS Statistics (versão 25) e nível de significância ?=5%. As luvas das marcas D (1%) e C (9,2 e 9,4%) apresentaram o melhor e o pior dos resultados de rasgos e/ou furos nas inspeções imediata e após dois minutos, respectivamente. Um total de 7% (n=21) dos rasgos e/ou furos da marca C ocorreram em um dedo/região das luvas, enquanto que 1,3% (n=4) estavam danificadas/rasgadas. A marca D permaneceu com o melhor resultado, pois apresentou somente 1% (n=3) de rasgos e/ou furos em um dedo/região. Os valores medianos das absorbâncias de todas as marcas de luva de procedimento de látex perfuradas foram inferiores ao valor mediano da absorbância da perfuração sem luva, confirmando uma retenção do cristal violeta através de todas as marcas de luva avaliadas (p<0,001). As luvas da marca E apresentaram a maior porcentagem de retenção do cristal violeta dentre todas as marcas (77,2%), seguida das luvas da marca B (65,6%). Em contrapartida, as luvas da marca D sinalizaram a menor porcentagem de retenção do cristal violeta (14,6%). Em conclusão, todas as marcas de luvas de procedimento de látex avaliadas apresentaram danos físicos com maior frequência na região entre os dedos. Ainda, em condições in vitro, as luvas de procedimento de látex mesmo depois de perfuradas barraram parcialmente a carga do material inoculado |