Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Neves, Ana Paula Amâncio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153767
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Resumo: |
Introdução: Infecção hospitalar é definida como qualquer tipo de infecção adquirida durante a hospitalização, desde que não esteja incubada anteriormente à internação, ou então relacionada a algum procedimento, podendo manifestar-se inclusive após a alta do paciente. Podem resultar em internação prolongada, aumento de resistência microbiana aos antimicrobianos, aumento da mortalidade, além de custos adicionais para o sistema de saúde, pacientes e seus familiares. Atualmente representam além de uma preocupação dos serviços de saúde, um problema social, ético e jurídico frente às implicações na vida dos pacientes e os riscos a que estão submetidos. Objetivo: Analisar as publicações nacionais e internacionais referentes à contaminação de luvas de procedimento em ambiente hospitalar. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, método de pesquisa utilizado na Prática Baseada em Evidências. Resultados: Como resultado obteve-se 49 artigos científicos. Após leitura de títulos e resumos foram selecionadas doze artigos para leitura na íntegra, dos quais apenas quatro relacionavam-se ao tema proposto. Um estudo apontou elevada taxa microbiana das luvas, analisadas antes da abertura das caixas, questionando sobre a contaminação durante a fabricação ou modo de armazenamento das caixas. Outros dois artigos referem-se à possibilidade de implementação de luvas revestidas com material antimicrobiano, uma vez que mostraram-se com menor carga microbiana, em comparação às luvas de procedimento comum. Por fim, um estudo analisou a contaminação das luvas em três momentos distintos, início, meio e fim da caixa, para investigar se o tempo de abertura interfere na possível contaminação das luvas, porém não houve diferença estatisticamente significativa entre esses momentos. Considerações finais: As luvas de procedimento mostram a presença de microrganismos patogênicos, os quais podem ocasionar danos tanto para o paciente como o profissional de saúde. Faz-se necessário uma politica de fiscalização em relação ao fluxograma que abrange desde sua fabricação e liberação na indústria até o uso nos ambientes de saúde. |