Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sugawara, André Tadeu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-01032023-151655/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO. Estimativas do aumento mundial na incidência e prevalência de pessoas amputadas aumentam a urgência para solução de antigos problemas persistentes. A garantia do Direito à mobilidade através de próteses ou cadeira de rodas é uma realidade para poucos (5%). Como questões visíveis e imediatas persistem como metas não alcançadas, problemas invisíveis como a Dor do Membro Fantasma (DMF), se posiciona como um desafio de saúde pública, pelos erros de diagnóstico e falta de tratamentos efetivos. É recente a descoberta dos efeitos da amputação no sistema nervoso determinando dificuldades funcionais para o uso da prótese e dor incapacitante (DMF) que contribuem para os custos e sobrecarga dos serviços de saúde. Entender os mecanismos neuroplásticos mal adaptados da amputação pode contribuir para novas abordagens para a mobilidade e DMF. OBJETIVO: Este estudo analisa o comportamento hemodinâmico e metabólico cortical da área motora primária (M1) do hemisfério órfão (que anteriormente controlava o membro que foi amputado) em relação ao hemisfério preservado (responsável pelo membro intacto) durante o processo de imaginação do membro fantasma se movimentando (Tarefa Imaginária) em comparação com o movimento real do membro preservado (Tarefa Real). METODOLOGIA: Estudo tipo caso e controle com amputados traumáticos unilaterais do membro inferior com DMF de intensidade moderada que mediram as concentração de oxi e desoxi-hemoglobina, na área M1, pela Espectroscopia funcional do Infravermelho Próximo (fNIRS) durante a tarefa Real e Imaginária. RESULTADOS: Foram analisados 65 pacientes, com predomínio de homens (67,69%), jovens (40,32 ± 12,91 ), amputados por acidentes de moto (65,63%), há 4,71 ±7,38 anos, predominantemente acima do joelho (57,14%), do lado esquerdo (63,49%), em fase pós protética (51,56%), com intensidade da DMF de 65,03 ±15.56 mm pela Escala Visual Analógica (EVA). A comparação revela que a imaginação do movimento do membro fantasma não apresentou diferença estatisticamente significativa (p>0,05) em relação ao movimento real do membro preservado para as concentrações de oxi e desoxi-Hb. CONCLUSÃO: Tarefas reais e imaginárias determinam respostas hemodinâmicas e metabólicas semelhantes na área M1, mesmo na ausência de um membro |