Aspectos da infestação por Aedes (Stegomyia) aegypti e da transmissão de dengue no município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Bonini, Rosiani Kakiuti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-04052023-175947/
Resumo: Estudo descritivo, objetiva resgatar a história da infestação, analisar os aspectos vetoriais e características da epidemia de 2001 e 2002 no Município de São Paulo. O período de estudo foi de 1998 a 2002, abrangendo os 96 Distritos Administrativos. Analisou-se a positividade dos Pontos Estratégicos (P.E) e a epidemia de 2001/2002 associadas aos fatores climáticos Índice Pluviométrico (I.P.) e Temperatura (T), além dos principais recipientes existentes, sua eficiência na positividade larvária e a domiciliação do vetor por distrito. Observou-se nos PE a influência das chuvas no aumento e na redução da positividade e o efeito do tratamento químico reduzindo e retardando a mesma. Constatou-se nos anos de 2001 e 2002 a grande importância dos ciclos de chuva e temperatura no desenvolvimento da infestação vetorial e conseqüentemente nas epidemias. Os vasos de planta foram os recipientes mais freqüentes dentre os existentes e também apresentaram a maior porcentagem de positividade. Entretanto, a análise da eficiência dos recipientes revelou que pneus e recipientes não removíveis são os mais eficientes como criadouros do vetor. A maioria dos distritos apresenta-se infestado (situação em 2002) e se expandiu a partir da região norte/noroeste para as regiões oeste, centro e leste. A epidemia de 2001 e 2002 atingiu 20% e 42% dos distritos administrativos e as maiores incidências foram na Freguesia do Ó e Jaguara respectivamente. As evidências mostram a importância do tratamento químico nos pontos estratégicos como fator de controle das infestações. Concluiu-se também que os fatores climáticos (I.P.e T) influenciaram o início, pico e o fim da infestação do vetor e conseqüentemente as epidemias. O município não apresentou até o momento comportamento endêmico. No que se refere aos recipientes, concluiu-se que as estratégias de controle do vetor devem levar em consideração não só a quantidade mas também a eficiência do criadouro e sua sazonalidade com relação às diferentes estações do ano. Pelo estudo da infestação concluiu-se que o vetor está em expansão tendo atingido 55% dos distritos em 2002.