Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lagrotta, Marcos Thadeu Fernandes |
Orientador(a): |
Santos, Reinaldo Souza dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4831
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Resumo: |
Atualmente o serviço utiliza para vigilância dos vetores da Dengue, dois indicadores, o Índice de Breteau e o Índice de Infestação Predial, ambos baseados na fase larvária. Estes índices, não propiciam dados para uma análise dos criadouros de maior relevância ou estratégicos para o controle, uma vez que, indicam apenas a positividade destes e não sua produtividade. O presente estudo teve como objetivo estudar a distribuição espacial da produtividade dos criadouros de Ae. aegypti e o papel desempenhado por estes na manutenção de sua população em conglomerados urbanos com alta densidade de infestação. Foram analisados espacialmente os índices obtidos no LIRAa/2004 em duas escalas: bairros e quarteirões. Posteriormente, no período de dezembro de 2004 a abril de 2005, foi feita a coleta quinzenal de 100% dos espécimes imaturos de mosquitos nos criadouros dos quarteirões de maior densidade larvária identificados na análise espacial. A produtividade dos criadouros nos quarteirões foi analisada por meio de Kernel, sendo verificado também, os potenciais de emergência de fêmeas do vetor nestes, segundo suas características e estimada a participação conjunta dos mesmos na produção de espécimes adultos. A analise de Kernel mostrou-se como uma ferramenta eficaz na identificação de conglomerados urbanos estratégicos para as ações de controle. Criadouros de médio e grande porte mostraram-se mais produtivos que os demais, desempenhando ainda o papel de alimentadores de criadouros secundários situados em sua vizinhança. Criadouros com volume inferior a 50ml não demonstraram capacidade para produzir formas adultas. Os recipientes situados na faixa de 50 a 100ml e com volume superior a 5.000 litros, mostraram-se pouco produtivos não assumindo grande importância para as ações de controle. A metodologia utilizada mostrou-se de fácil incorporação pelo serviço, desde que este, adote o uso do geoprocessamento e também dos quarteirões enquanto unidades de análise dos indicadores entomológicos obtidos em sua rotina. |