Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Carvajal Córtes, José Joaquin |
Orientador(a): |
Rocha, Nildimar Honório,
Codeço, Claudia Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12917
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Resumo: |
O vírus do Dengue é transmitido naturalmente pelo mosquito Aedes aegypti, seu vetor principal no mundo, e em algumas regiões, também pelo mosquito Ae. albopictus. Segundo a OMS, o Dengue tornou-se a mais importante arbovirose transmitida por vetores no mundo, causa anualmente cerca de 390 milhões de infecções no mundo, e põe em risco uma população de cerca de 2,5 a 3 bilhões de pessoas. O Dengue é endêmico de regiões tropicais como o sudeste asiático, sul do Pacífico, África Oriental, Caribe e América Latina. Na Colômbia, o primeiro surto de Dengue na cidade de Letícia (Amazonas), fronteira com o Brasil, foi em 2011 com 540 casos notificados de Dengue, bem como em 2012, foram notificados 533 casos. No Brasil, Tabatinga (Amazonas, Brasil), município na fronteira com a Colômbia, notificou 418 casos da Dengue em 2012. Em 1996, Ae. albopictus foi registrado na cidade de Tabatinga, mas foi rapidamente erradicado. O primeiro registro de Ae. albopictus na Colômbia foi no bairro de La Esperanza (Letícia, Amazonas) em 1998. por outro lado, em Tabatinga Ae. aegypti foi encontrado em 2008 no porto civil, e na cidade de Letícia em 2009 no bairro de La Union. Se estudou e avaliou a distribuição espaço-temporal dos criadouros positivos e as populações de Ae. albopictus e Ae. aegypti e sua associação com os fatores climáticos e os casos de Dengue na área urbana do município de Letícia-Amazonas (Colômbia). Se realizaram análises descritivas e inferenciais, mapas temáticos da distribuição de ambos vetores, os casos de Dengue, e o risco potencial de transmissão do Dengue no município Ae. albopictus apresentou maior preferência por recipientes descartáveis e tanques baixos, enquanto Ae. aegypti foi mais frequente em tanques baixos e recipientes descartáveis, respectivamente. Ae. albopictus mostrou um padrão menos sazonal que Ae. aegypti, e dentre as variáveis meteorológicas investigadas, as mais importantes foram a precipitação e a exposição à luz solar. A precipitação encontrou-se positivamente correlacionada com os pindices de infestação de ambas espécies, contrário à exposição à luz solar, que encontrou-se negativamente correlacionada. Os índices de infestação de Ae. aegypti foram significativamente mais associados a esses fatores, comparado ao encontrado com Ae. albopictus. Observou-se uma importante redução de criadouros positivos e dos índices de infestação para Ae. albopictus, após a introdução de Ae. aegypti em 2009. Por outro lado, encontrou-se evidência significativa de deslocamento de Ae. albopictus para a periferia da área urbana de Letícia, após a introdução de Ae. aegypti em 2009. Baseando-se na ocorrência de Ae. aegypti e Dengue nos quarteirões da área urbana do município de Letícia, concluiu-se que os níveis mais altos de transmissão se encontram nos bairros fronteiriços ou periféricos da cidade. Finalmente, o difícil controle e a vigilância ao longo da faixa de fronteira continuará sendo um desafio para reduzir os índices de infestação e a transmissão da doença na cidade, pelas reinfestações, pelos serviços de saneamento precários, entre outros fatores, que contribuem para a manutenção do vírus do Dengue |