Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Aline Scharr |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-08012019-143426/
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Resumo: |
Síndrome nefrótica é definida pela presença simultânea de edema sistêmico, hipoalbuminemia e proteinúria intensa. Vários componentes da composição corporal, principalmente relacionados à água corporal, sofrem rápidas e frequentes alterações nessa síndrome. A espectroscopia por bioimpedância (BIS) é um método de fácil execução, baixo custo, que pode ser repetido e praticamente isento de riscos que permite avaliar água corporal, massa magra e gordura corporal e tem sido pouco utilizado na síndrome nefrótica. Objetivo. Avaliar as alterações da água e de outros componentes da composição corporal através da BIS em pacientes com síndrome nefrótica. Métodos. Pacientes foram avaliados na ocasião da biópsia renal e no desfecho com ou sem remissão do edema. Foram medidos o peso corporal, albumina sérica e proteinúria de 24 h e, pela BIS, variáveis relacionadas à água corporal e a outros parâmetros de composição corporal. Resultados. Foram estudados 17 pacientes (idade: 51,1 + 17,4 anos) com síndrome nefrótica. Dez pacientes obtiveram remissão do edema (grupo R), sendo que em nove ocorreu também remissão da síndrome nefrótica. Em sete pacientes o edema permaneceu presente, sem remissão (grupo SR). A variação entre a primeira e a segunda medida para a sobrecarga hídrica foi de -5,4 L (-8,5 L; -1,8 L) no grupo R e de 0,0 L (-1,1 L; 1,2 L) no grupo SR (p < 0,05). A água corporal total variou de -4,75 L (- 10,20 L; -2,50 L) e de 4,80 L (-1,30 L; 6,10 L) nos grupos R e SR, respectivamente (p < 0,05), e a água extracelular variou de -5,90 L (-10,10 L; -0,42 L) e de 1,20 L (-0,80 L; 2,70 L) nos mesmos grupos (p < 0,05). Não houve diferença estatisticamente significante na variação entre as duas avaliações nos grupos R e SR para a água intracelular, massa de tecido magro, massa de tecido adiposo, massa gorda total e massa celular corporal. A variação do ângulo de fase entre as avaliações foi de 1,55° (0,41°; 2,24°) no grupo R e 0,10° (-0,28°; 0,46°) no grupo SR (p < 0,05). Houve correlação estatisticamente significante entre cada variável definidora da síndrome nefrótica (peso corporal, proteinúria e albumina sérica) versus sobrecarga hídrica, água corporal total, água extracelular e ângulo de fase, mas não versus as demais medidas de composição corporal obtidas pela BIS. Conclusão. A espectroscopia por bioimpedância mostrou-se eficiente em detectar mudanças da água corporal e do ângulo de fase em pacientes com síndrome nefrótica, mas não para identificar variações relacionadas à massa de tecido magro, massa de tecido adiposo, massa gorda total e massa celular corporal. . |