Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lima, Silvio Monteiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-08032017-150605/
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar a colonização do oeste paulista, mais especificamente, a partir dos anos trinta do século XX, situando-a no contexto geral da expansão do capital no âmbito mundial. A análise busca centrar-se no caráter contraditório do processo de colonização que, ao expandir o agrário como forma de superação aos entraves à reprodução do capital, advindos da grande crise de 1929, simultaneamente, estaria a reproduzir um conjunto de relações sociais sob o qual repousaria o próprio fundamento da crise. Nesse sentido a superação se constituiria, de antemão, na reprodução da própria crise, problema que remete à lógica da valorização como fundamento fundante da sociabilidade moderna. Sendo a reprodução do capital balizada pelo encadeamento lógico de seus momentos, a sociedade se põe a reboque de inexorável. Partindo desse pressuposto, questionaremos a racionalidade que, como forma de consciência indivíduos reproduzam a si e a sua sociedade. Despido de sua racionalidade, o capital revela o seu caráter imanentemente crítico, o que se evidencia pela sua forma contraditória de expansão, sendo essa movida, simultaneamente, pela acumulação e crise de acumulação de valor. |