O corpo grotesco como articulador da cena: Meyerhold, Hijikata e os corpos que dançam

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mandell, Carolina Hamanaka
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27155/tde-31082015-115853/
Resumo: pesquisa propõe uma reflexão sobre o grotesco como operador e mediador fundamental da cena teatral, visando ao encontro de uma \"arquitetura\" do grotesco nas imagens do corpo do ator. A análise parte da observação de duas experiências poético-estéticas distintas no tempo e no espaço, que parecem exemplares no tocante à discussão sobre o grotesco e ao trabalho de composição cênica através da dança: o Butô de Tatsumi Hijikata (1929-1986) e parte da produção teórica e artística (das décadas de 1910 e de 1930, respectivamente) do encenador russo V. E. Meyerhold (1875-1940). A transposição das questões observadas sobre o tema do grotesco para o âmbito da criação e construção da cena, nas duas experiências artísticas abordadas, foi orientada por uma pergunta-chave: Pode a dança ser uma espécie de arquitetura corporal do grotesco cênico, ou seja, através das imagens do corpo que dança, podemos observar a operação grotesca na encenação?