Da folha ao frame: releituras de Karen Blixen
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13941 |
Resumo: | O presente trabalho traz à discussão a adaptação de textos literários pelo cinema, sobretudo a releitura dos textos marcados na tradição literária como clássicos, tendo como corpus a (re)leitura do romance autobiográfico da baronesa dinamarquesa Karen Blixen (conhecida pelo pseudônimo Isak Dinesen) emA Fazenda Africana (1937) e o filme Entre Dois Amores (Out of Africa, no original) dirigido por Sidney Pollack e roteirizado por Kurt Luedtke (1985). Desse modo, essa dissertação refletirá sobre os possíveis efeitos de sentido das estratégias discursivas e imagéticas empregadas por Pollack (1985) em sua recriação do texto literário para o contexto demonstrativo do cinema (PELLEGRINI, 2003) no processo de transposição midial. Na perspectiva intermidial, analisaremos o processo de transposição (RAJEWSKY, 2012) de alguns trechos do romance de Karen Blixen para a respectiva adaptação cinematográfica. Por conseguinte, nossa proposta estudará a adaptação como um palimpsesto em processo de transcodificação (HUTCHEON, 2006). Nesse sentido, esperamos compreender os efeitos de sentido da transposição midial das obras em foco, de forma crítica, optando por um percurso de leitura que considera a diferença dos suportes em jogo e os diversos objetivos e efeitos do produtivo diálogo entre a palavra e a tela. |