Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Natália Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-11112019-130439/
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Resumo: |
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica com alta prevalência na população e seu agravamento repercute lenta e progressivamente sobre os tecidos de órgãos-alvo, e, se não tratada, pode levar ao desenvolvimento de complicações vasculares graves. Considerando que as alterações cerebrais associadas com o aumento da pressão arterial (PA) são progressivas, cumulativas e irreversíveis, tais modificações poderiam ocasionar efeitos negativos no desempenho cognitivo. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre HAS e desempenho em tarefas de funções executivas (FE), comparando um grupo controle (sem HAS) a pacientes com HAS, em dois níveis de gravidade, acompanhados no ambulatório da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (INCOR). A coleta de dados constituiu-se de entrevista clínica com médico Cardiologista e posteriormente por avaliaçãoneuropsicológica composta dos seguintes testes: Dígitos e Códigos da Escala de Inteligência Wechsler Adultos, Teste de Trilhas parte A e B, Fluência Verbal (Fonêmica e Semântica), Teste de Nomeação de Boston, Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey, Figura Complexa de Rey, Teste do Desenho do Relógio, T.O.V.A. Test. O T.O.V.A. Test, Dígitos Inversos, FV fonêmica e semântica, e o Teste de Trilhas parte B para medir os componentes de controle inibitório (CI), atualização e alternância, respectivamente. Participantes com HAS estágio 2 tiveram pior desempenho nos testes de alternância e atualização, avaliados pelo Teste de Trilhas parte B e Dígitos Inversos, FV fonêmica e semântica. Tais resultados são compatíveis com dados da literatura e sugerem que pacientes com HAS possuem prejuízos mais significativos em FE, especificamente em alternância e atualização. E que este prejuízo é diretamente proporcional com a gravidade da HAS |