A noção de homem em Lacan: uma leitura das fórmulas da sexuação a partir da história da masculinidade no Ocidente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ambra, Pedro Eduardo Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-28082013-112429/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo localizar junto à história da masculinidade no Ocidente elementos que contribuam para uma leitura específica das fórmulas da sexuação de Jacques Lacan. Utilizando a noção de homem como método, foram analisados seminários empreendidos entre 1967 e 1973, recorte que comporta tanto um momento de valorização da dimensão da história pelo psicanalista francês como o próprio desenvolvimento das fórmulas da sexuação. Constatou-se haver um possível limite da apropriação lacaniana do mito freudiano de Totem e Tabu, referente à especificidade formal exigida pela lógica interna das fórmulas. Buscou-se demonstrar de que forma uma construção histórica de representações da masculinidade e virilidade responderia melhor às exigências formais requeridas para a sustentação lógica da sexuação, tal como apresentada nas fórmulas.