Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Flávia Cristina Amaro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-17042012-121637/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo investigar a dinâmica psíquica de crianças vítimas de uma enfermidade grave e a possibilidade de permitir maior mobilidade da dinâmica psíquica dessas crianças por meio da técnica lúdica e do trabalho de busca de representabilidade, a partir da premissa de que a enfermidade grave na infância é uma situação traumática dentre tantas outras possíveis. Delineamos, para tal entendimento, um percurso que se inicia nas primeiras inscrições psíquicas e na construção de representações e, em seguida, apresentamos a maneira como uma situação traumática pode fragilizar a mente. Enfatizamos a possibilidade de representação, mediante as intervenções psicanalíticas, partindo do princípio de que é por intermédio da condição simbólica que o indivíduo se desenvolve. Realizamos um estudo teórico-clínico de duas crianças que foram submetidas à operação para correção de cardiopatia congênita e, consequentemente, internação em unidade de terapia intensiva. O estudo consistiu de intervenções psicanalíticas que privilegiaram o oferecimento de um continente com rêverie, com uma proposta de acompanhar a criança no confronto com questões que fogem da esfera de representações, por intermédio do brincar, favorecendo a não paralisação e o não congelamento de sua rede simbólica e de significados. O Procedimento de Desenhos-estórias foi utilizado no início e final do processo como apoio para as intervenções e avaliações. Por meio das intervenções psicanalíticas, dos recursos teóricos-técnicos utilizados, observamos algumas modificações na linha de representação dos conflitos e um início de mudança na forma das crianças brincarem e se expressarem graficamente |