Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Villanova, Fernando Lucas dos Santos Peixoto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-04052018-104543/
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Resumo: |
O processo de estimativa de teores, em qualquer etapa de um empreendimento mineiro, requer resultados confiáveis para a tomada de decisão ou para a entrega de produtos finais. Através da caracterização dos tipos de erros a que um protocolo de amostragem está exposto e da definição de diversas práticas corretas para eliminá-los, Pierre Gy desenvolveu a Teoria da Amostragem. Dentre os onze erros identificados, o erro fundamental de amostragem - Fundamental Sampling Error (FSE) - é o único que não pode ser anulado. A forma de estimar o FSE é tema abordado em diversas publicações, sendo que os dois métodos mais utilizados são o teste de heterogeneidade e o teste da árvore. A seleção da amostra inicial, a massa, o tipo e o local de coleta são alguns dos fatores que impactam diretamente no resultado final, que pode ser mascarado por variações estatísticas, frutos de erros não controlados. Este estudo tem como objetivo comparar os resultados de estimativa de FSE pelos testes de heterogeneidade e da árvore, e a estimativa utilizando observações mineralógicas em testemunhos de sondagem na fórmula de Gy. O presente trabalho foi realizado na mina Lamego, em Sabará, Minas Gerais, utilizando a rocha mineralizada em ouro, o quartzo fumê. A metodologia empregada para o teste de heterogeneidade baseou-se nos protocolos utilizados por Pitard, e o teste da árvore seguiu o protocolo proposto por François-Bongarçon, ambos especialistas e consultores em Amostragem. As análises demonstraram que a utilização somente dos resultados de observações mineralógicas, associados à fórmula de Gy, gerou um alto desvio e, consequentemente, um protocolo de baixa aplicabilidade. O teste de heterogeneidade, único que isola o FSE, apresentou desvio mais alto que o teste da árvore, ao contrário do esperado. A influência de clusters de ouro na fração grosseira gerou uma alta variabilidade nos resultados do teste de heterogeneidade e foi retirada do cálculo da estimativa da constante de heterogeneidade constitucional. Com base nos resultados, pôde-se concluir que o teste da árvore é a melhor opção de estimativa do FSE para o minério de ouro de Lamego. |